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Polícia Civil ataca maior quadrilha de receptação e clonagem de carros no Estado do Rio

Operação Klon cumpre sete mandatos de prisão e 70 de busca e apreensão contra grupo que atua em todo o Sudeste

Por Portal Eu, Rio! em 20/10/2022 às 15:52:17

Policiais da 32ª DP, da Taquara, começaram investigação, a partir da prisão de um motorista com um veículo clonado em uma patrulha de rotina. Foto:PCERJ

Policiais civis da 32ª DP (Taquara) realizaram, nesta quinta-feira (20/10), a Operação Klon com o objetivo de desarticular a maior organização criminosa especializada na receptação de veículos roubados, furtados e oriundos de estelionato. Os automóveis passavam por adulteração de sinais identificadores para fins de clonagem e posterior venda, com documentos veiculares expedidos por uma ex-funcionária do Detran. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão e 70 de busca e apreensão em municípios da Região Metropolitana, da Região dos Lagos e do Norte, Nordeste e Noroeste Fluminense.

A investigação foi iniciada a partir da prisão em flagrante por receptação de um homem que estava com um veículo clonado. O trabalho do Setor de Busca Eletrônica da delegacia avançou e foram analisadas mais de 13 mil ligações e trocas de mensagens, que revelaram que a quadrilha atua em diversas regiões do estado, bem como em São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.

Esse grupo criminoso atua há pelo menos cinco anos. A quadrilha adquiria veículos de diversas maneiras, tendo forte ligação com traficantes que repassam veículos roubados por valores módicos, em relação ao seu preço de mercado. Eles também compravam carros, que eram alugados fraudulentamente em locadoras e não devolvidos, bem como de proprietários que realizavam o golpe de seguro, simulando a subtração para obtenção do valor do seguro, repassando em seguida o automóvel ao grupo.

Após adquirirem os veículos, os criminosos passavam a realizar uma série de consultas a banco de dados a fim de levantar as informações necessárias para a clonagem. Após a adulteração dos sinais identificadores, como número do chassis, motor, numeração dos vidros, eles conseguiam a emissão da documentação junto ao Detran, por meio de uma integrante da quadrilha que trabalhava no órgão.

Fonte: Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

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