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Alegria e irreverência

Suzana Naspolini, jornalista, morre de câncer aos 49 anos

Repórter da TV Globo sofria dos males da doença desde que tinha 18 anos


Suzana Naspolini. Foto: Divulgação

Morreu hoje (25), aos 49 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a jornalista da Rede Globo Susana Naspolini, em decorrência de complicações provocadas por um câncer. Ela deixa a filha Júlia, de 16 anos, fruto do casamento com o narrador esportivo Maurício Torres, morto em 2017.

A repórter entrou para a Globo em 2002 e em 2013 assumiu como titular o quadro RJ Móvel, do telejornal RJ1, que denunciava problemas que afligiam a população e cobrava solução das autoridades responsáveis. Em maio de 2017, a jornalista foi convidada para apresentar o Globo Comunidade no Rio de Janeiro, em paralelo com o RJ Móvel.

Depois de passar por afiliadas da TV Globo no estado de Santa Catarina, Susana foi para a GloboNews. Trabalhou ainda no Canal Futura, na produção e reportagem dos telejornais locais da Editoria Rio, da TV Globo. Desde 2008 se revezava com outros repórteres no comando do RJ Móvel.

A prefeitura da capital e o Governo do Estado manifestaram o pesar nas redes sociais e por notas oficiais.

Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento da jornalista Susana Naspolini. Sempre tão alegre e cheia de esperança, Susana nos inspirou com sua enorme fé e vontade de viver. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, conquistou a simpatia e a confiança do público no exercício de um jornalismo humano e transformador. Expresso minha solidariedade à família, especialmente à jovem Julia, sua filha, aos amigos e fãs neste momento de tanta dor e saudade.


Cláudio Castro
Governador do Estado do Rio de Janeiro




Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre a trajetória da repórter Susana Naspolini e as homenagens de colegas e autoridades à jornalista catarinense.

Entre as coberturas de maior destaque em sua trajetória profissional estão as chuvas que atingiram o Rio de Janeiro em abril de 2010, quando foi enviada para investigar a situação no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa; e, em abril de 2019, quando mostrou a situação dos deslizamentos na Avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado, as duas coberturas no Rio de Janeiro.

Suzana também participou da cobertura da ocupação policial na Vila Cruzeiro, em 2011, reportagem que rendeu ao Jornalismo da TV Globo o Prêmio Emmy Internacional. Ela também fez a cobertura do Rock in Rio em 2013 e do Carnaval carioca, fazendo uma cobertura das arquibancadas da Marquês de Sapucaí durante os desfiles.

“Meu trabalho como repórter é onde eu sou feliz. Sou uma repórter otimista, sempre acho que vai dar jeito, que as coisas vão melhorar. Acredito nas boas intenções das pessoas. Sou incansável. Acredito que o bem sempre prevalece”, disse Susana Naspolini ao programa Memória Globo.

Em 2018, ela recebeu o Troféu AIB de Imprensa, como Melhor Jornalista, através da Associação de Imprensa do Brasil. Quem entregou o prêmio foi o também jornalista Edison Corrêa, Diretor do Portal Eu, Rio! e Diretor-Executivo da associação.


Em 2019, Susana Naspolini lançou o livro “Eu Escolho Ser Feliz”, uma autobiografia sobre a sua luta contra o câncer, e em 2021, “Terapia com Deus”, em que revela como a fé a ajudou a superar a perda do pai e o último diagnóstico de câncer. O primeiro diagnóstico da doença aconteceu aos 18 anos, quando descobriu um câncer nas células do sistema linfático.




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