Pelo menos 373 pessoas morreram no tsunami, que atingiu o litoral indonésio sem aviso prévio na noite de sexta-feira (22). De acordo com o novo levantamento, ainda há 1.459 feridos e 128 desaparecidos.
Na esteira do desastre, o presidente indonésio, Joko Widodo, ordenou que a Agência de Meteorologia, Climatologia e Geologia (BMKG) da Indonésia comprasse detectores que forneceriam "alertas precoces à comunidade".
Testemunhas dizem que casas foram varridas pelo mar. De acordo com a mídia local, a onda atingiu 3 metros e meio de altura.
Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres da Indonésia, alertou ,neste domingo, que mais tsunamis são possíveis enquanto o vulcão permanecer ativo.
"Estamos alertando as pessoas para permanecerem cautelosas", afirmou Sutopo. "As agências ainda continuam analisando a causa raiz ... o vulcão Krakatau continua em erupção, o que poderia provocar outro tsunami."
Adicionando peso às suas advertências, Sutopo levantou a questão da ultrapassada rede de bóias de tsunami da Indonésia, que ele disse que não funciona adequadamente desde 2012.
"Vandalismo, orçamento limitado, danos técnicos. Por isso não foram emitidos alertas", disse ele em sua conta oficial no Twitter.
A falta de alerta também foi atribuída ao alto número de mortos no tsunami de outubro na Indonésia, que matou mais de 2.000 pessoas na costa ocidental de Sulawesi.