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Sujeira

Prefeito de Magé e assessor são acusados de cometerem crime ambiental

Prefeitura mantinha um lixão irregular atrás do cemitério municipal


Foto: Draco

O prefeito de Magé, Rafael Santos de Souza (PPS), mais conhecido como Rafael Tubarão, foi acusado pela Polícia Civil de cometer crime ambiental. O secretário de Meio Ambiente do município, Luciano Francisco da Cruz, também está sendo investigado pelo mesmo delito.

Segundo a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), Rafael Tubarão e seu assessor mantinham irregularmente um lixão na Estrada da Mineira que está provocando danos ambientais.

As investigações tiveram início em setembro deste ano, quando policiais da Draco-IE localizaram atrás do cemitério de Bongaba uma área destinada ao transbordo de resíduos sólidos provenientes dos domicílios de Magé.

A perícia técnica da Polícia Civil apontou que a quantidade de lixo – aproximadamente 87 toneladas – extrapolava a capacidade do reservatório, com risco de contaminação de corpos hídricos subterrâneos e/ou superficiais, além da emissão de gases tóxicos, um grande volume de líquido poluente e a degradação da vegetação local. 

Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram acionados e, após a constatação de irregularidades, aplicaram as penalidades cabíveis à Prefeitura de Magé. O prefeito e seu secretário irão responder inquérito policial por crime causado à natureza. Se forem condenados, podem pegar uma pena que varia de um a cinco anos de reclusão. 

O portal entrou em contato com a Prefeitura de Magé, mas até o momento não obteve nenhuma resposta do governo municipal sobre o ocorrido. 

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