Forças de segurança do Egito matam 40 terroristas

Forças de segurança egípcias mataram 40 terroristas em ataques nas regiões Gizé e do Norte do Sinai, na madrugada de sábado (29), informou a mídia estatal, um dia depois que quatro pessoas morreram quando uma bomba atingiu um ônibus turístico em Giza.

O Ministério do Interior do Egito disse que os ataques, realizados na madrugada de sábado, tiveram como alvo três supostos esconderijos de terroristas que planejavam atos hostis durante as festas de fim de ano, segundo o jornal estatal Al-Ahram. Munições, armas de fogo e explosivos improvisados foram recuperados em números significativos.

"Os ataques foram ordenados como uma continuação dos esforços do ministério em perseguir elementos terroristas envolvidos na implementação de operações hostis que buscam desestabilizar a segurança do país", disse o Ministério do Interior do Egito em comunicado oficial.

"Haviam informações disponíveis para o setor de segurança nacional sobre a preparação e o planejamento de uma série de ataques terroristas contra as instituições do Estado, especialmente a economia, a indústria do turismo, as forças armadas, a polícia e igrejas cristãs", diz o comunicado.

Três turistas vietnamitas e um guia turístico egípcio morreram e pelo menos 11 pessoas ficaram feridas no ataque terrorista de sexta-feira (28) em uma área turística central de Giza, perto do Cairo, onde estão as pirâmides.

De acordo com a polícia, o explosivo improvisado estava escondido perto de uma parede na rua El-Maryoutiya, no distrito de Hiram, em Gizé, e foi acionado quando o ônibus passou. Nenhum grupo terrorista reivindicou a responsabilidade do atentado.

O ministro das Relações Exteriores do Vietnã e vice-primeiro-ministro, Pham Binh Minh, disse estar "profundamente entristecido" com o ataque. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito, Ahmed Hafez, classificou o ataque de "um ato terrorista covarde e desprezível" em uma declaração no Twitter. "Nós estendemos nossas sinceras condolências às famílias das vítimas no Vietnã e no Egito. Continuaremos a caminhar para um novo ano de determinação para erradicar o terrorismo", disse ele.