A Argentina quer encerrar o jejum de 36 anos sem conquistar a Copa do Mundo. Chegou à final em duas oportunidades, em 1990 e 2014, e ambas foi vice para a Alemanha. O título pode coroar a última partida de Lionel Messi pela Argentina com o único título que falta na carreira pela seleção.
Uma das favoritas, a Argentina começou com uma derrota contra a Arábia Saudita, mas desde então, começou a engrenar no Mundial com a categoria e liderança de Lionel Messi. As vitórias sobre México e Polônia garantiram a equipe nas oitavas. No mata-mata, venceu sem problemas a Austrália. O duelo mais emocionante foi nas quartas, contra a Holanda, no qual venceu nos pênaltis. Por fim, bateu a Croácia por 3 a 0.
Quanto a escalação da partida, Lionel Scaloni não repetiu o time nenhuma vez nessa Copa do Mundo. O maior fator foi a mudança de alguns jogadores que ganharam espaço, como Enzo Fernández, Molina, Mac Allister e Julián Álvarez.
A tendência é que o técnico coloque o time na 3-5-2. Em relação ao último jogo, Acuna volta para a lateral após cumprir suspensão no lugar de Tagliafico, e o zagueiro Lisandro Martínez entra na vaga do volante Paredes.
A França pode se tornar a primeira equipe a conquistar duas Copas do Mundo seguidas em 60 anos. A última seleção a conseguir esse feito foi o Brasil em 1958 e 1962. Além disso, a Itália também conseguiu o feito em 1934 e 1938.
Após uma série de lesões de jogadores importantes, principalmente de Benzema, eleito melhor do mundo neste ano. Porém, teve uma trajetória sem sustos até a final. Estrearam com goleada sobre a Austrália, e em seguida, venceu a Dinamarca. Na terceira rodada, Didier Deschamps ainda escalou os reservas na derrota para a Tunísia. Nas oitavas, bateu a Polônia, bateu a Polônia, em seguida, ganhou da Inglaterra no confronto mais difícil. Já nas semis, bateu o Marrocos por 2 a 0.
Nos últimos dias, um surto de gripe pegou parte do elenco francês. Varane, Konaté, Tchouaméni, Coman e Theo Hernández não treinaram na sexta-feira (16). No entanto, apareceram normalmente no dia seguinte e não devem desfalcar para a final. A maior dúvida de Deschamps é na defesa. Konaté se saiu muito bem ao substituir o Upamecano contra o Marrocos, mas ainda não é certo que vai começar a final.
ARGENTINA (Técnico: Lionel Scaloni)
Emiliano Martínez; Cristian Romero, Javier Otamendi e Lisandro Martínez; Nahuel Molina, Enzo Fernández, Rodrigo De Paul, Javier Mac Allister e Marcos Acuña; Julian Alvarez e Lionel Messi.
FRANÇA (Técnico: Didier Deschamps)
Lloris, Koundé, Varane, Upamecano e Theo Hernández; Tchouaméni e Rabiot; Dembélé, Griezmann e Mbappé; Giroud.
