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Entre embaixadas

Paraguai pede a Brasil que revogue status de refugiado concedido a três cidadãos

Estrangeiros são acusados de sequestro em seu país


Foto: Agência Brasil

Três paraguaios, que atualmente estão refugiados no Brasil, podem retornar ao seu país a qualquer momento. O vice-ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Hugo Saguier, se reunirá nesta quinta-feira (10/01) com o colega brasileiro, o ministro Ernesto Araújo, no Itamaraty. Saguier pedirá a revogação da proteção política concedida a Juan Arrom, Anúncio Martí e Victor Colman. Os três homens são acusados de seqüestrar uma mulher há 18 anos. 

A decisão foi anunciada na quarta-feira (09/01), após reunião de Saguier com o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez. O vice-chanceler afirmou que o Paraguai aguardava a posse do presidente Jair Bolsonaro para entrar com a solicitação.

A concessão do status de refugiado é dada pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança.

Acusação

Arrom, Martí e Colmán foram indiciados pelo sequestro de María Edith Bordón de Debernardi, mulher de um empresário paraguaio, em 2001. Ela foi libertada, após pagamento de resgate, cerca de dois meses depois de ser capturada. Arrom e Martí acusam policiais de torturá-los e cobram indenização do Estado paraguaio.

O governo do Paraguai recorreu e houve interferência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em 7 de fevereiro, o país apresentará argumentos alegando que ambos são fugitivos da Justiça daquele país. 

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