Governador paulista apoia projeto de Bolsonaro para a reforma da Previdência

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, recebeu o apoio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para o seu projeto de reforma da Previdência Social. Os dois mandatários se reuniram nesta quinta-feira (10/01) no Palácio do Planalto. Em entrevista a jornalistas, Doria disse que Bolsonaro deve assinar sexta-feira (11/01) o decreto que torna menos rígido a posse de armas pelos cidadãos brasileiros.    

Doria disse que a bancada paulista do PSDB votará favoravelmente à proposta do governo federal. Segundo o governador, a reforma vai atrair investimentos internacionais e o aumentar a geração de emprego e renda.

“A reforma da Previdência terá efeito transformador no país, permitindo que o crescimento possa saltar dos 3%, previstos hoje, para 5%”, estimou Dória.

O governador paulista disse também ser favorável ao regime de capitalização proposto pela equipe econômica e no qual cada trabalhador faz sua poupança individual para a aposentadoria.

Posse de armas

Questionado pelos jornalistas sobre o decreto presidencial que flexibiliza a posse de armas para os cidadãos brasileiros, Doria disse que é favorável à medida e que o texto deve ser assinado sexta-feira pelo presidente da República. 

Fórum em Davos

Outro assunto tratado entre Doria e Bolsonaro foi o Fórum Econômico Mundial que acontecerá este mês, em Davos, na Suíça. Na reunião, o presidente fará a sua estreia nos encontros internacionais. Segundo Doria, Bosonaro apresentará no evento as oportunidades que o investidor estrangeiro terá para investir nos setores do agronegócio,  indústria, comércio, serviços, ciência, tecnologia e empreendedorismo brasileiros.

“É um grande palco para a apresentação do novo Brasil. O Brasil que acredita numa economia liberal, transformadora, que gera empregos e oportunidades”, assinalou o governador.

O Fórum Econômico Mundial acontecerá de 22 a 25 de janeiro e contará com a participação de representantes do G20, grupo que engloba as maiores economias mundiais. No total, líderes de cem países devem participar do encontro.