A exposição “Rádio Negro” (as vozes negras do rádio), aprovado no 1º edital do Museu da Imagem e do Som/RJ, foi prorrogada até o dia 28 de fevereiro. Essa é a chance para o público conhecer, gratuitamente, a trajetória de negros que contribuíram para escrever a história do Brasil.
O projeto foi idealizado pela dramaturga e crítica teatral Patricia Lopes, a partir das suas memórias de infância, que ressurgem como um grito de resistência em comemoração aos 100 anos do rádio no Brasil. “Rádio Negro” tem como proponente o Renascença Clube. “É um presente, pois mostra a força do povo negro, que tem sofrido muito com o racismo”, diz o presidente Alexandre Xavier.
A história do centenário do rádio é contada cronologicamente, com linguagem informal, passando por Pixinguinha, Cartola, Carmem Costa, Milton Nascimento e Gilberto Gil, entre outros. Essa história foi construída através do acervo iconográfico do Museu da Imagem e do Som, sendo narrada pela atriz Anna Paula Black.