O casamento de Tite e CBF chegou, após seis anos e meio, ao fim na tarde desta terça-feira (17).
O divórcio futebolístico foi realizado na sede da entidade máxima de futebol e de forma amigável entre as partes.
Além de Tite, toda comissão técnica deixou a entidade, que já iniciou, oficialmente, a busca pelo novo treinador.
Tite preferiu não dar entrevista, mas foi ao encontro dos jornalistas presentes no saguão somente para agradecer a convivência: "Quem está aqui é o Adenor, e não o Tite. Vim somente para agradecer o carinho de vocês neste período".
O treinador ganhou o abraço também de funcionários da CBF que estavam na recepção.
Tite já havia informado antes da Copa do Mundo do Catar que não continuaria no cargo em 2023.
Na ocasião, a seleção foi eliminada nas quartas de final para a Croácia.
Quatro anos antes, na Copa da Rússia, Tite também amargou uma eliminação nas quartas, só que para a Bélgica.
Junto com Tite, deixam a seleção brasileira os auxiliares Cléber Xavier, César Sampaio e Matheus Bacchi (filho de Tite), além do preparador físico, Fabio Mahseredjian; do fisiologista Guilherme Passos; e dos analistas de desempenho Thomaz Koerich e Bruno Baquete.
Outro que deixará a seleção em breve é o diretor de Desenvolvimento do Futebol, Juninho Paulista, que estava desde abril de 2019.
A CBF ainda não escolheu um nome para o cargo, mas não descarta a possibilidade de ter um estrangeiro.