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Uma das ameaças à Martha Rocha partiu de dentro do complexo prisional de Bangu

Deputada sofreu atendado no último domingo, pelo Facebook ela agradeceu e desabafou sobre o que aconteceu

Por Mario Hugo Monken em 14/01/2019 às 16:53:44

Foto: Reprodução

De acordo com Disque-Denúncia, as ameaças que a deputada estadual Martha Rocha (PDT) sofreu e que teriam culminado no atentado sofrido por ela no último domingo (13) partiram de milicianos de dentro do complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, e também da Avenida Cesário de Melo, em Campo Grande, na mesma região.

Nas denúncias enviadas à ONG, não é especificada a unidade do complexo prisional de onde partiram as ameaças contraa parlamentare outras pessoas, não citadas nominalmente.

O carro em que a deputada estava foi alvo de tiros na manhã do último domingo na Rua Belizário Pena, na Penha, Zona Norte. O motorista da deputada, que é um policial militar reformado, foi baleado e levado para o Hospital Getúlio Vargas, no mesmo bairro, mas foi liberado. Nesta segunda, a Divisão de Homicídios da Polícia Civilinformou já ter identificadoum dos suspeitos de participar do ataque. O nome dele não foi revelado para não atrapalhar as investigações.

Para dar seguimento às apurações, equipes da Divisão de Homicídios investigam o suspeito, analisam imagens e estão em busca de outras câmeras de segurança que possam ajudar a confirmar a autoria do crime. O caso é analisado sob duas linhas de investigação: tentativa de roubo ao veículo blindado ou atentado pessoal.

Martha Rocha já havia falado no domingo que tinha tomado conhecimento da existência de disque denúncias com ameaças contra ela e autoridades vindas da milícia. Ela disse que comunicou o fato imediatamente à cúpula de segurança pública e pediu análise de risco para verificar se as denúncias tinham fundamento. Não pediu escolta mas passou a andar de carro blindado.

Em sua página no Facebook, a deputada desabafou sobre o episódio: "Gostaria de agradecer imensamente ao enorme carinho que recebi. De coração, obrigada por todas as mensagens, telefonemas e gestos. O susto foi enorme, mas graças a Deus e a Nossa Senhora, eu, minha mãe e o Medeiros estamos bem. Nessas horas tão difíceis, a solidariedade nos fortalece. Sobre a motivação do crime, eu só tenho a dizer que confio muito no trabalho da Polícia Civil. Somente as investigações vão apontar se foi uma tentativa de assalto ou de execução. Fiquem com Deus e, mais uma vez, obrigada.

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