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Terrorismo

Terroristas atacam complexo hoteleiro no Quênia

Grupo terrorista al-Shabab, baseado na Somália, reivindicou a autoria do ataque


Terroristas atacam complexo hoteleiro do Quênia. Foto: Reprodução

Um complexo hoteleiro em Nairobi, capital do Quênia, foi alvo de um ataque do grupo terrorista al-Shabab, nesta terça-feira (15). Os terroristas provocaram explosões e tiroteios e assumiram a responsabilidade pelo atentado. O ataque foi confirmado pelo centro de monitoramento de sites jihadistas dos Estados Unidos.

"O ataque começou por volta das 15:00 hora local (10:00 horário de Brasília). Os terroristas atiraram bombas em veículos no estacionamento antes de entrar no saguão, onde um deles explodiu bombas amarradas ao próprio corpo", disse o chefe de polícia Joseph Boinnetà repórteres.

O número de vítimas permanece incerto. Um fotógrafo da agência France-Presse informou que cinco corpos caíram sobre mesas em um restaurante no terraço do complexo. Uma mulher que trabalha em um prédio vizinho disse à agência de notícias Reuters: "Comecei a ouvir tiros e comecei a ver as pessoas correndo levantando as mãos e algumas pessoas entrando no banco para se esconderem".

De acordo com Joseph Boinnet, há a suspeita de que terroristas ainda estejam escondidos em outros hotéis do complexo. O hotel cinco estrelas DusitD2 tem 101 quartos. Localizado no subúrbio de Westlands, a poucos minutos do centro financeiro da capital, possui seu próprio spa e vários restaurantes.O Quênia tem visto vários ataques terroristas nos últimos anos - principalmente em áreas próximas à fronteira com a Somália e na capital do país.

O que é o Al-Shabab?

Eles são um grupo militante islâmico que se opõe ao governo somali, mas também realiza ataques em toda a África Oriental. Quênia faz parte de uma operação regional de manutenção da paz que apoia o governo somali em sua batalha contra o al-Shabab.

Em setembro de 2013, homens armados da al-Shabab entraram no shopping center Westgate, em Nairóbi, e atacaram os consumidores. Durante um cerco de 80 horas, 67 pessoas foram mortas.Dois anos depois, o grupo realizou seu mais mortal ataque no Quênia , matando quase 150 pessoas na Universidade de Garissa.

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