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Carnaval chegou, cuidado com a transmissão da herpes

90% da população brasileira adulta foi contaminada em algum momento com o vírus da diença

Por Portal Eu, Rio! em 13/02/2023 às 09:47:37

Com herpes labial, Eliezer beija Natália no BBB 22. Foto: Reprodução

A Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta que mais de 90% da população brasileira adulta foi contaminada em algum momento com o vírus da herpes. Embora a maioria delas, não apresentou sintomas. A doença é extremamente comum, já que é fácil de ser transmitida, e é causada por um vírus.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, fez estimativas globais sobre infecção pelo vírus do herpes simples tipo 1: mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos, ou 67% da população está infectada com o HSV-1.

O estudo foi publicado no jornal científico Plos One. O cálculo da agência é que na região das Américas, por exemplo, 49% das mulheres até 49 anos e 39% dos homens na mesma faixa etária tinha o HSV-1 em 2012. Já na África, no mesmo ano, 87% das mulheres e dos homens com menos de 50 anos teriam o vírus.

Segundo a OMS , o vírus do herpes simples está classificado em dois tipos: HSV-1 e HSV-2. Ambos são altamente infecciosos e incuráveis. O primeiro é transmitido principalmente por contato oral e, na maioria dos casos, causa herpes orolabial ou feridas ao redor da boca. Já o tipo 2 é quase totalmente transmitido sexualmente através do contato com a pele, causando herpes genital.

A OMS calcula que 417 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos estavam infectadas com o vírus HSV-2, que causa a herpes genital. Juntas, as estimativas revelam que mais de meio milhão de pessoas nesta faixa etária têm infecção genital causada pelos tipos 1 ou 2 do vírus.

“Estresse, baixa imunidade, exposição intensa à luz solar e outras infecções podem ativar o vírus, fazendo um paciente outrora assintomático ter complicações com o herpes”, explica Daniele Bittencourt, especialista em saúde integrativa.


Daniele Bittencourt, especialista em saúde integrativa. Foto: Divulgação

A herpes é uma doença que pode aparecer também de outras maneiras. É o caso, por exemplo, da herpes zóster, enfermidade causada pelo vírus da catapora em que as vesículas acompanham o trajeto do sistema nervoso em um dos lados do corpo do paciente.

Apesar de não ter cura, todos os tipos de herpes possuem tratamentos. Estudos científicos vêm comprovando a eficácia da ozonioterapia para o tratamento de doenças virais, segundo Daniele Bittencourt, entre seus benefícios podemos citar: redução da oxidação, redução da dor, ativação do sistema imunológico e anti-inflamatório.

“Tanto a Herpes Zóster quando a herpes mais comum, caracterizada por pequenas vesículas e dor no local, podem ser tratadas com ozônio. Ajudando no processo de cicatrização, e principalmente inibindo o desenvolvimento da neurite pós herpética que habitualmente sucede a infecção aguda”, finaliza Daniele.

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