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Saúde atendeu 3.076 pessoas durante ensaios e desfiles de blocos de rua e escolas de samba

Somando Carnaval e preparativos, 188 foliões precisaram de transferência para unidades hospitalares

Por Portal Eu, Rio! em 28/02/2023 às 14:44:39

Público recorde nos blocos de rua, com cinco milhões de foliões, felizmente não gerou sobrecarga nos hospitais e clínicas do Rio de Janeiro. Foto: Riotur

A estrutura montada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o carnaval carioca deu assistência a 3.076 pessoas durante os ensaios e desfiles das escolas de samba e dos blocos de rua. Desse total, apenas 188 precisaram ser transferidos para unidades hospitalares. Desta forma, apesar de estar preparada por plano de contingência da SMS, e com plantões reforçados para um eventual aumento de demanda devido aos milhares de visitantes recebidos na cidade, a rede de urgência e emergência não foi sobrecarregada.

No sambódromo foram montados sete postos médicos que fizeram 2.321 atendimentos, incluindo durante a apresentação das escolas mirins e na apuração, na quarta-feira de Cinzas. Houve 130 remoções de pacientes com quadros mais delicados para hospitais da rede.

Estrutura da SMS no Sambódromo atendeu 2.321 pessoas, transferindo 130 pacientes com quadros mais delicados para hospitais municipais

Já no carnaval de rua, com quatro postos médicos dando suporte a um total de 49 blocos nos circuitos do Centro e da Zona Sul (Carioca, Praça Ana Amélia, Copacabana e Ipanema), foram 601 foliões atendidos desde o primeiro fim de semana de fevereiro. Desses, 44 precisaram ser transferidos para unidades hospitalares.

A estrutura da Secretaria Municipal de Saúde funcionou também no período de preparativos para a folia. Durante os ensaios técnicos das escolas de samba, entre 14 de janeiro e 12 de fevereiro, 154 pessoas foram atendidas nos postos médicos do sambódromo, com 14 remoções.

Num carnaval marcado pela alegria e por altas temperaturas, os principais motivos que levaram as pessoas a precisarem de assistência médica nos postos da Secretaria Municipal de Saúde foram mal estar devido ao calor, a picos de pressão e à desidratação; efeitos da ingestão em excesso de bebida alcóolica; torções, lesões nos pés e traumas por quedas.

A SMS também atuou no carnaval com o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio), que realizou, nos seis dias de desfiles, 346 visitas para inspeção em serviços de alimentação, postos de atendimento médico, ambulâncias, estandes e instalações no sambódromo e arredores. As equipes do órgão lavraram 53 autos de infração e recolheram 100 amostras de produtos para análise pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública (LASP), além de adesivar 446 cartazes com informações sobre a legislação de restrição ao fumo em ambientes de uso coletivo total ou parcialmente fechados.

Os autos de infração foram lavrados por motivos que incluem a ausência de licenciamento sanitário para atividades transitórias, falta de asseio na manipulação de alimentos ou nas instalações, rótulos/identificação inadequada, produtos impróprios para consumo, conservação inadequada e insumos com prazo de validade expirado.

Na noite de domingo (19), o Ivisa-Rio apreendeu 11 potes de pomadas modeladoras de cabelo proibidas, sob interdição cautelar ou ordem de recolhimento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um aparelho para procedimentos estéticos a laser foi interditado.

Agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) também atuaram no sambódromo fazendo monitoramento epidemiológico sobre eventual cenário atípico que levasse risco à saúde pública. Foram feitos treinamentos e orientações básicas de vigilância em saúde para as equipes dos postos médicos e alinhamento das informações de possíveis ocorrências e de doenças de notificação compulsória.

Fonte: Prefeitura do Rio

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