Búzios estará presente na 1ª Conferência de Saúde Canábica em Niterói, um evento promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil em parceria com diversas instituições, que ocorrerá nesta sexta-feira (10), às 17h.
Para representar a cidade, Ana Célia Lahud, coordenadora do núcleo de Saúde Mental e do Programa de Cannabis Medicinal municipal estará presente.
Lei garante uso e distribuição de cannabis medicinal
Desde novembro de 2021, Búzios aprovou uma lei que garante o uso e distribuição de Cannabis Medicinal (CBD) no município, tornando-se uma referência em políticas públicas de saúde relacionadas à cannabis medicinal.
A lei foi criada e aprovada após a realização da Conferência Municipal de Saúde, que teve como tema central Saúde Mental e uma mesa temática sobre o uso da CANNABIS Sativa para o tratamento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista e Epilepsia Refratária.
Essa política pública pioneira já está atendendo 360 crianças autistas e 82 crianças com epilepsia refratária que não respondiam aos tratamentos convencionais. A participação de Búzios na Conferência de Saúde Canábica de Niterói é de grande importância para disseminar esse conhecimento e experiências e contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde em outros municípios e estados do Brasil.
Importância do tratamento
O tratamento com cannabis medicinal tem sido uma esperança para muitas famílias de crianças com autismo e epilepsia refratária, que não respondem aos tratamentos convencionais.
Estudos têm mostrado que compostos da planta da cannabis, como o CBD, podem ter efeitos positivos no controle de convulsões em pacientes com epilepsia refratária.
Além disso, o CBD também pode ajudar a melhorar os sintomas do autismo, como comportamentos repetitivos, ansiedade e problemas de sono.
Embora ainda haja muitas dúvidas e debates sobre a segurança e eficácia da cannabis medicinal para crianças, muitos pacientes e suas famílias têm relatado melhora significativa em sua qualidade de vida após o início do tratamento.
Por isso, é importante que a pesquisa continue a ser realizada para que mais informações possam ser obtidas e o acesso ao tratamento seja ampliado.
Crianças com autismo e epilepsia refratária têm o direito de ter acesso a opções de tratamento que possam melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.
Fonte: Prefeitura de Búzios