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MP e Polícia Civil caçam milicianos em Itaboraí

No total, nove mandados foram expedidos contra os criminosos

Por Mario Hugo Monken em 25/01/2019 às 12:23:52

Foto: Prefeitura de Itaboraí

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram nesta sexta-feira (25) a Operação Barão contra milicianos que atuam em Itaboraí. O objetivo é cumprir mandados de prisão temporária contra nove investigados, além de mandados de busca e apreensão, incluindo a quebra de sigilo de dados e de comunicações telefônicas.

A investigação revela que o grupo criminoso paramilitar conta com agentes públicos corruptos, e, dentre as suas principais atividades, estão a cobrança de ‘taxas’ a moradores e comerciantes, como a relativa à exploração clandestina da atividade de segurança privada, e as ‘contribuições’ impostas aos comerciantes de gás de cozinha, fornecedores de internet banda-larga e motoristas de transporte alternativo.

De acordo com os promotores de Justiça, os integrantes da milícia imputam diversos males àqueles que se negam a curvar-se às suas ordens. Segundo os indícios colhidos ao longo da investigação, algumas das retaliações empregadas por esses criminosos consistem em invadir os imóveis dos moradores dissidentes e subtrair seus pertences, ou então os sequestrá-los, torturá-los e, por fim, ceifar suas vidas, desaparecendo com seus corpos.

O MPRJ obteve a decretação da prisão temporária, pelo prazo de 30 dias, de Wanderson da Silva Oliveira (vulgo ‘Juninho Milícia’); Renato Nascimento dos Santos (‘Renatinho Problema’); Luciano Rosa Gomes (‘Serrote’); Wildson de Souza Coutinho, (‘Angolano’); Felipe Cesar dos Santos; José Alfredo Bardasson Marques (‘Alfredinho’);  Diego Amaral de Miranda (‘Diego KB’); Maycon (dados complementares ainda desconhecidos) e Pablo Tavares da Silva (‘Pablo’ ou ‘Japa’).

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