Paulo Henrique Ganso é apresentado no Fluminense: 'Diniz me ligou e não tive como recusar o convite'

O primeiro passo foi tanto a vontade do Fluminense quanto a minha de jogar pelo clube. E o resto, as coisas vão se ajustando, independente de valores. O técnico Fernando Diniz teve bastante importância (na negociação), porque a gente conversou. O treinador quer o jogador não só para ajustar a equipe dele em campo, mas também ajudar o clube de uma forma geral. Não tem como recusar o convite.

Muitas coisa dentro e fora de campo influenciaram para que eu jogasse pouco. Mas são problemas que não valem a pena citar. Quando atuei fiz bem o meu papel, com gols e assistências. Agora ficou pra trás.

Conheço um pouco do clube. Difícil ter a dimensão de onde estou chegando, mas pela minha chegada, pela confiança da torcida e do presidente, é só desfrutar dentro de campo. O tamanho (do Fluminense) e a grandeza é difícil dimensionar, mas podemos ver pela imagem do menino (Ricardo) te admirando.

Uma pena não jogar os grandes jogos. Da minha parte pensar em treinar bastante e estar bem preparado. Já estou fazendo. Pensar na vitória da equipe hoje, porque a competição é super importante. O mais breve possível.

Uma pessoa publica influência em todos os sentidos, tanto dentro de campo como fora. Minha carreira sempre foi ajudar as pessoas. Sendo um exemplo. É importante para criançada do mundo inteiro. Espero fazer coisas boas para passar bons ensinamentos para os torcedores e meus filhos também.

Vamos ter umas duas semanas (para se preparar), mas acho que é mais com treinar com o grupo, entrosar com os atletas e fazer treinamento com bola.

A motivação sem dúvida é gigantesca. Ainda não havia sentido na vida este momento do torcedor te esperar e te receber. Espero muito momentos bons com títulos. Espero dentro de campo dar muitas alegrias para o torcedor.

Difícil decifrar um posicionamento. Hoje em dia, do meio campo para o ataque, todo mundo flutua. Depende da formação que o Fernando (Diniz) vai desenhar para cada jogo.

O futebol europeu, às vezes, é muito valorizado. Não pelos gigantes, mas dos demais. Peço que a gente valorize muito o futebol brasileiro, porque precisamos muito dele. Para voltar a ser o futebol alegre que todos querem assistir e todo jogador quer disputar.

Sonhar com Seleção Brasileira é consequência do que a gente faz dentro de campo. Tem que fazer o melhor é depois a gente vê.

É um prazer enorme estar vestindo esta camisa, um orgulho. Espero dar muitas alegrias a torcida, porque certamente serão minhas também. As coisas já deram certo. Dentro de campo é consequência do que vou fazer nos treinamentos. Farei sempre o meu melhor.

(Sobre Sampaoli) Algumas coisas aconteceram. Quando uma pessoa te pede para ir pra um clube e não te bota pra jogar, algo está errado. Não falar, não conversar com você... está errado. Mas esquece. Vida que segue para todo mundo.

Lá fora se aprende muita coisa, ser muito mais profissional nos treinamentos. Tem menos partidas também e temos mais força física para treinar. No Brasil, às vezes não tem nem tempo de treinar porque são jogos atrás de jogos e viagens longas. Cresce taticamente também.

Feliz, leve e sem preocupações. Quando você está bem fora de campo se reflete dentro. Cinco anos de contrato mostra a confiança do clube.

É uma pena Ronaldinho não ter jogado tanto no Fluminense. Quero fazer o meu papel para que todos sejam felizes.

Fiz uma brincadeira com o Fred, porque ele comentou na minha foto, quando falei que estava vindo para o Fluminense. Mas ele também está bem no Cruzeiro. Tenho cinco anos de contrato, ainda dá tempo dele voltar. Ele é um ídolo desse grande clube. Espero que eu possa fazer muitos gols (nos adversários).

Que o Pedro possa voltar ainda mais forte e fazer muitos mais gols. Espero poder dar muitas assistências, não só pro Pedro, mas pra todos nossos atacantes.

A relação já começou antes da assinatura do contrato, do próprio anúncio. O torcedor me mandando muitas mensagens de carinho, pedindo pra eu vir pro Fluminense É difícil eu falar o que senti naquele momento, da minha chegada no aeroporto. Aquele menino me admirando ali. Só tenho que agradecer todo este carinho e apoio e desfrutar dentro de campo.

De maneira nenhuma me arrependo (de ter ido para Europa). Precisava sair um pouco do Brasil. Pra mim e pra minha família foram anos maravilhosos. Não profissionalmente, talvez, mas foram experiências ótimas. Agora estou de volta para ser feliz dentro de campo também.

Gosto muito da praia, não vai ter muito tempo, mas vou procurar aproveitar. Com o Fernando conversei pra acertar (a negociação), mas agora vamos ter mais tempo.

Prefiro os dois. Mas vamos fazer gol de fora da área, porque de calcanhar é muito difícil.