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Hora do retorno e da forra

Clube Hebraica, em Laranjeiras, recebe revanche de luta ocorrida há 20 anos

Claudionor Fontinelle, que já lutou contra Anderson Silva, pega Alexandre "Baixinho" no ringue


Claudionor Fontinelle, o "Demolion Man" (à direita). Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (26) haverá um evento internacional, denominado "Centurion MMA", no clube Hebraica, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. Uma das lutas chama a atenção por se tratar de uma revanche de 20 anos atrás e pela estória por detrás do combate. Claudionor Fontinelle, conhecido no meio como "Demolition Man" ("Homem Demolidor"), perdeu, em 2003, para Alexandre "Baixinho", após paralisação do árbitro. Hoje voltam a se enfrentar no ringue.

A vida de Claudionor teve altos e baixos. No esporte, ele já lutou, inclusive, contra o multicampeão de MMA Anderson Silva, no evento Meca IV, no ano 2000, em Curitiba/PR. Mas, fora do ringue, na vida, ele travou a sua maior luta, quando foi preso no dia 3 de setembro de 2007, acusado de ter assaltado um mercado e uma casa lotérica em Guarapuava, no Paraná.

No dia 26 de maio de 2008, mesma data da luta do Centurion, há 15 anos, saiu a sentença da acusação e ele foi condenado, ficando três anos preso.


Hoje, em 2023, Claudionor processa o estado do Paraná pelo que passou. O delegado do inquérito contra Claudionor, Gerson Machado, está preso, desde 2022, justamente por forjar vários crimes. Atualmente, a familia de Claudionor (ele, a esposa e o filho) comandam uma confeitaria, com cinco funcionários, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O filho é chefe de cozinha e tem tambem um trailer que vende doces e comida japonesa.

A versão da prisão de Claudionor

Em 2007, segundo Claudionor, ele foi parado numa blitz, no Paraná, por dirigir sem carteira. O documento do carro também não estava em seu nome. O veículo foi apreendido e ele, dias depois, foi retirá-lo na delegacia, com uma pessoa habilitada a dirigir.

Quando foi pegar o carro, o mesmo estava sem os equipamentos de som, avaliados em mais de R$ 5 mil (módulos de som, DVD, cornetas, etc). Claudionor, então, questionou o delegado Gerson Machado sobre os equipamentos e mostrou - no documento de apreensão do carro, feito por um policial militar - que estes constavam quando o veículo foi apreendido.

Naquele momento, então, o lutador e o delegado discutiram e Claudionor disse que representaria contra Gerson na Corregedoria de Polícia Civil pelo sumiço dos equipamentos.

Foi quando o delegado Gerson, sem que Claudionor soubesse, colocou no sistema da polícia que ele (o lutador) era autor de assaltos a um mercado e uma casa lotérica. Claudionor soube somente depois, já na prisão, dos crimes aos quais estava sendo acusado injustamente.


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