Carregando uma gigantesca bandeira venezuelana, cerca 100 médicos em jalecos brancos pediram aos militares venezuelanos que retirassem um caminhão tanque e dois contêineres de carga que bloqueiam a ponte internacional de Tienditas, na fronteira com a Colômbia, onde a ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos está sendo bloqueada.
Juan Guaidó, reconhecido como Presidente da Venezuela por cerca de 44 nações, entre elas o Brasil, reconheceu que a disputa por alimentos e remédios pode iniciar uma guerra civil no país. Guaidó também pediu para que os militares "pensem com cuidado sobre como irão proceder".
"Depende de vocês", disse ele aos militares. "Não estamos falando nas entrelinhas. Estamos falando clara e decisivamente, dando uma ordem às forças armadas: permitam a ajuda."
O ditador venezuelano, Nicolas Maduro, prometeu não deixar passar os suprimentos, dizendo que a Venezuela não é uma nação de mendigos. Ele alega que a comida, os kits de higiene e equipamentos médicos de emergência são parte de uma estratégia maior dos Estados Unidos para tirá-lo do poder.