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Polícia Civil fala sobre as apreensões de imóveis e dinheiro da milícia após operação

Na ação, quatro imóveis valendo R$ 5 milhões foram apreendidos na zona oeste e Baixada

Por Mario Hugo Monken em 14/02/2019 às 15:48:26

A Polícia Civil do Rio apreendeu nesta quinta-feira (14) quatro imóveis usados por integrantes da milícia Liga da Justiça avaliados entre R$ 800 mil e R$ 1,5 milhãonos bairros de Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital, e nos municípios de Seropédica e Itaguaí. Somados, chegam ao valor de R$ 5 milhões. Os integrantes do bandonão demostraram justificativa financeira compatível com esse patrimônio imobiliário.

Na ação, os agentes cumpriram mandados de prisão contra 11 pessoas, sendo que 10 delas já se encontravam custodiadas no sistema penitenciário. Um dos presos, identificado como Márcio Gomes da Silva, que é ligado ao grupo criminoso, foi localizado em sua residência, em Itaguaí. A operação visava cumprir 20 mandados de prisão, expedidos pela Justiça, em vários pontos da Capital e na Baixada Fluminense.

"O objetivo mais importante foi atingido hoje, que era o sequestro dos bens dos membros dessa milícia. Esse é nosso novo foco, que visa a atender uma política de governo, determinada pelo governador Wilson Witzel", comentou o subsecretario de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, delegado Fábio Barucke.

Wellington da Silva Braga, o Ecko, e seu irmão Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, apontados como principais líderes da milícia "Liga da Justiça", encontram-se foragidos. O delegado também destacou a apreensão de cerca de R$ 125 mil em espécie, além de joias, que foi encontrado na casa do Zinho.

As investigações apontaram que Zinho era o responsável pela lavagem de dinheiro da organização. Com base em provas colhidas durante o inquérito, os policiais conseguiram identificar que alguns membros da quadrilha adquiriram bens imóveis utilizando dinheiro proveniente do crime.

A operação contou o apoio do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO), Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Secretaria de Estado de Polícia Militar, por meio do Batalhão de Cães (BAC).
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