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Delação de ex-PM leva a nova prisão de bombeiro e pista para mandante da morte de Marielle Franco

Informações do delator Élcio de Queiroz, motorista do carro usado no crime, foram conferidas pela Polícia Federal

Por Portal Eu, Rio! em 25/07/2023 às 06:49:16

Élcio de Queirós teve mantida parte do sigilo de depoimento em colaboração premiada, para ajudar investigações da morte de Marielle Franco. Foto: Ascom PF

Cinco meses depois de entrar na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Polícia Federal chegou ao nome do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso nesta segunda-feira (24), a partir de uma delação premiada.Preso em uma penitenciária federal, o ex-policial militar Élcio de Queiroz entrou em acordo de delação com a justiça e confirmou a própria participação e a de Maxwell, no crime, há mais de cinco anos sem solução.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, a delação ocorreu há cerca de 20 dias. E as informações foram confirmadas pela polícia. Dino informou ainda que a Operação Élpis, de segunda-feira, vai trazer elementos para outras operações, nas próximas semanas. Mas ele afirmou que agora muda o patamar, para ir atrás de descobrir quem mandou matar Marielle.

Flávio Dino está certo de que há mais pessoas envolvidas nos assassinatos. Quanto à motivação, o ministro não descarta a atuação das milícias e facções criminosas, no Rio de Janeiro.

Ouça no podcast do Eu, Rio! a reportagem da Rádio Nacional sobre os avanços nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista do mandato, Anderson Gomes.

O caso Marielle passou a ser investigado pela Polícia Federal, junto com a Polícia Penal Federal, Ministério Público do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa continuam presos em penitenciária federal.

Segundo as investigações, o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa estava no carro que seguiu o da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. O carro era dirigido pelo ex-PM Élcio de Queiroz e Lessa teria atirado, pelo menos, 13 vezes contra o grupo da vereadora, no carro. Marielle foi alvejada na cabeça e Anderson levou três tiros nas costas. A assessora da vereadora, Fernanda Chaves, que também estava no veículo, foi a única sobrevivente.



Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Agência Brasil e Radioagência Nacional

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