E lá vamos nós para o 13° ano do Bloco da Pracinha que, mais uma vez, dribla a crise e bota o bloco na Praça Pio XI, no dia 23 de fevereiro, sábado antes do carnaval, de 10h às 14h. As novidades desse ano ficam por conta da Mariana Massarani, ilustradora top 10 do mercado editorial infantil, que fez um desenho especialmente para a camiseta do bloco, que será vendida, sob encomenda, nas redes sociais do bloco, @blocodapracinhaJb.
A outra novidade é o desfile, que esse ano vai além da pracinha. Aproveitando a calçada larga do prédio Touch, entre as ruas Conde Afonso Celso e Oliveira Rocha, o cortejo faz uma volta animada pelo quarteirão. O evento está arrecadando verba através do crowdfunding www.vakinha.com.br/EvoéBlocodaPracinha2019.
Totalmente voltado para o público infantil, o bloco tem à frente a professora de educação musical e cantora Barbara Lau, que se apresenta com a banda formada por Clarice Maciel (surdo), Thaís Bezerra (percussão), Lélia Campos (teclado), Gustavo Spindola (sax), Marcos Silva (trompete) e Shanso Araújo (trombone). Todos são educadores, muitos com pós-graduação que, durante os dias de Momo, levam seu conhecimento musical para o Bloco da Pracinha e outros blocos carnavalescos.
O repertório é montado cuidadosamente por Barbara Lau, com o intuito de interagir musicalmente com a criançada.
“A gente sabe o que elas gostam de ouvir e essa troca é gratificante. Participar do Bloco da Pracinha é uma experiência única, muito bom vê-las curtindo um carnaval feito para elas”, afirma a cantora que se apresenta há seis anos na agremiação.
Para essa edição do bloco, músicas antigas ganharão novos arranjos, como “O sapo não lava o pé”, “Mamãe eu quero”, “Alalaô” e “Chiquita Bacana”, entre outras.
Depois do Bloco da Pracinha, Barbara volta as atenções para o Multibloco, que acontece dia 2 de março, sábado de carnaval, a partir das 8h, no Centro.
O bloco, que sempre teve a questão da sustentabilidade presente, oferece sua oficina de costumização de fantasias e de percussão, com instrumentos feitos de material reciclado, como iogurte, caixa de leite. Sem poder conter os vendedores autônomos, que insistem em vender brinquedos, estalinhos e outras traquitanas, a produtora Christina Martins só bate o pé na proibição para venda de espuma.
“O ideal seria um carnaval sem consumo, mas ainda não consegui. Mas a espuma é proibida e peço a ajuda dos pais para não comprarem. A Secretaria de Saúde todo ano alerta para os riscos da espuma, que contém elementos químicos que podem causar reações alérgicas e urticárias, além de ser inflamável. Não faz bem para as crianças e nem para o meio ambiente”, alertou.
O Bloco da Pracinha é organizado pelo Amigas da Pracinha, (https://www.facebook.com/amigasPracinha/), um espaço de divulgação de atividades culturais infantis. Desde 2006 o Bloco investe nessa programação bacana para a criançada no carnaval. Ao longo dos anos já passaram pela “concentração” o Meleka de Jacaré, o Circo Macaco Prego, a percussão das Meninas do Nós, sob o comando dos mestres Negueba e Welligton Alves e até o DJ da Lua já marcou presença, em 2017, com um setlist infantil.