Com o decreto do fim da pandemia, diversos setores econômicos voltaram a se estabelecer e a ganhar impulso no mercado brasileiro, sendo o turismo um deles. Esse ramo foi um dos mais afetados pela Covid-19. Desde o segundo semestre de 2022, vêm ganhando força com a promessa de um mercado promissor nos próximos meses. Segundo dados da Secretaria Municipal do Turismo do Rio de Janeiro, a capital carioca já arrecadou cerca de 124 milhões de reais provenientes desse segmento, no período entre janeiro e junho de 2023. A expectativa é que os números continuem em ascensão, uma vez que a receita total gerada pelo setor no ano anterior alcançou a marca de 176 milhões.
Para realizar a análise, a pesquisa levou em consideração os desembarques nos Aeroportos Santo Dumont e Tom Jobim e na Rodoviária Novo Rio, visitações em pontos turísticos como Cristo Redentor, Bio Parque, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), AquaRio e Museu do Amanhã, além de ocupações nos hotéis da cidade, seja em grandes eventos, como o Réveillon e o Carnaval, quanto nos períodos de baixa temporada. Para o Coordenador do Curso de Direito da Faculdade Anhanguera, Alexandre de Almeida, o turismo está retomando seu faturamento com empregabilidade e desenvolvimento de novos negócios. “Após o longo período de pandemia, as pessoas anseiam por viagens e querem desfrutar do período que ficaram em casa. Nesse sentido, o turismo está estabelecendo o seu faturamento com empregabilidade e desenvolvimento de novos negócios”.
Um dado curioso é que o principal cartão postal da cidade não liderou o ranking nestes primeiros seis meses. O local mais visitado pelos turistas foi o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que a busca dos turistas com 182.069 mil visitações, acompanhado do Cristo Redentor, principal polo turístico da cidade, e AquaRio, com 83.637 mil visitantes em ambos. Segundo o especialista é fundamental se planejar antes de viajar, para evitar contratempos e poder usufruir o máximo as opções de passeios. “Para realizar uma viagem, é essencial se planejar financeiramente, pois, os custos com passeios podem variar, além das despesas com passagens área/rodoviária e com hotel serem, muitas vezes, acima da média em alta temporada”, conclui.