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Bicheiro Capitão Guimarães é preso em Camboinhas, região oceânica de Niterói

Contraventor era principal alvo da Operação Mahyah, desdobramento da Operação Sicário

Por Portal Eu, Rio! em 03/09/2023 às 14:29:41

Líder do jogo do bicho Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães. Foto: Reprodução

O contraventor Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, foi preso em casa, em Camboinhas, na região oceânica de Niterói, como principal alvo da Operação Mahyah, um desdobramento da Operação Sicário, realizada em 7 de dezembro do ano passado, quando o contraventor também tinha sido preso em casa.

A ação foi contra três núcleos criminosos, subordinados ao mesmo bicheiro, que controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo. De acordo com os investigadores, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, como homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa. Até o início da tarde, 12 foram presos, sendo nove denunciados e alvos de mandados e outros três em flagrante. Entre os presos está um líder do jogo do bicho, um policial civil e policiais militares. O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) em conjunto com MPRJ, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Niterói e São Gonçalo e com auxílio de promotores de Justiça de outros órgãos do Parquet Fluminense.

A investigação é um desdobramento da Operação Sicários, deflagrada em 07 de dezembro de 2022, contra três núcleos criminosos, subordinados ao mesmo bicheiro, que controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo. Ainda segundo os investigadores, para assegurar a soberania territorial, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, dentro os quais se destacam homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.

A operação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (GAECO/MPES). O nome da operação Mahyah remete à origem da palavra máfia, que provém de um termo do dialeto siciliano (mafia), inspirado em mahyah que, em árabe, significa audácia.

Por MPRJ


A investigação foi realizada em conjunto pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em cumprimento a 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa.

O Ministério Público informou, por meio de nota, que até o início da tarde, 12 pessoas foram presas, sendo nove denunciados e alvos de mandados e outros três em flagrante, entre os presos, o contraventor Capitão Guimarães, um policial civil e policiais militares.

O nome da operação Mahyah remete à origem da palavra máfia, que provém de um termo do dialeto siciliano (máfia), inspirado em mahyah que, em árabe, significa audácia.

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