A Polícia Federal deflagrou a Operação Estoque, em conjunto com o Exército Brasileiro, para coibir irregularidades no comércio de armas de fogo e munições a fim de impedir que estes equipamentos sejam desviados para o mercado clandestino e caiam nas mãos de organizações criminosas.
A ação, realizada no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, visou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e teve foco no recolhimento de 255 armas de fogo, além de milhares de munições. O material foi localizado em um depósito clandestino e pertencia a um lojista que teve autorização para armazenar e comercializar os equipamentos cancelada há mais de um ano.
?A conduta dos responsáveis pelo depósito clandestino configura crime de posse irregular de arma de fogo. Também será analisado o eventual cometimento do crime de comércio ilegal de armamento por parte dos envolvidos. As armas e munições foram encaminhadas à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro para a formalização da apreensão.
A operação teve a participação de policiais federais da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e de militares do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar, e as investigações foram iniciadas a partir de informações fornecidas pela Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (FICTA), composta por integrantes da PF, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA (Homeland Security Investigations - HSI).
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado é uma iniciativa coordenada pela Polícia Federal que tem como principal objetivo a produção de informações de inteligência sobre o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. A FICCO é composta pela PF e pelas Polícias Militar (PMERJ) e Civil (PCERJ) do Rio de Janeiro.
Fonte: Polícia Federal