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Importância da agricultura e do combate à fome e miséria foi enredo de Bangu

Mestre-sala pede porta-bandeira em casamento no final do desfile

Por Edison Corrêa em 02/03/2019 às 23:31:22

Início do desfile da Unidos de Bangu e Lexa, Rainha de bateria. Fotos: Jorge Hely/Portal Eu, Rio!

A Unidos de Bangu, livre da chuva que castigou as apresentações do primeiro dia de desfiles na Marques de Sapucaí, apresentou um bonito carro abre-alas, “Ouro do Chão”, que trouxe como destaque Rogéria Meneghel, com fantasia homônima. O segundo carro, “A Grande Fome” mostrou que a batata, tema central do enredo, foi proibida na Europa, mas – exorcizada pelo papa -, matou a fome da população pobre. A rainha de bateria, a cantora Lexa, toda de dourado, teve desenvoltura e simpatia. Já os integrantes da bateria de Mestre Léo Capoeira mostraram um naipe de cuícas, abrindo a ala, e tocaram até em garrafas de vidro.

A ala “Minas da Batata” evoluiu com bastante ênfase à frente do carro alegórico “O croquete de Luís XVI: a nobreza se rende à batata”. Minas Gerais é o maior produtor nacional do tubérculo, alimentando uma cadeia extensa de emprego e renda para o país. O desfile fechou com o Brasil como celeiro do mundo no ramo da alimentação. Indígenas, imigrantes e barões da colheita foram representados nas alas finais. O último carro alegórico, como não poderia deixar de ser, trouxe a batata como símbolo de união e paz dos povos, lembrando que Van Gogh representou-a como símbolo da fome. Uma surpresa também no fim da apresentação: o mestre-sala Anderson Abreu pediu a porta-bandeira, Elisa Xavier, em casamento. Um grand finale.


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