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Unidos do Viradouro apresenta desfile rico em fantasias e alegorias

Paulo Barros faz viagem através das estórias infantis contadas nos livros

Por Edison Corrêa em 04/03/2019 às 00:34:47

Carros alegóricos foram destaque na apresentação da Viradouro. Fotos: Jorge Hely/Portal Eu, Rio!

Um desfile em que o carnavalesco é o mago Paulo Barros já vem recheado de expectativa. Agora na Unidos do Viradouro, de Niterói, o carnavalesco correspondeu, mais uma vez, à expectativa sobre as surpresas de suas apresentações. O colorido enredo “Viraviradouro” trouxe fadas, duendes e criaturas que podiam transformar-se a qualquer momento, na medida em que as estórias do livro fossem sendo lidas. Já na Comissão de Frente, sapos pulavam para contar que um netinho roubou o livro de seu avô e o abriu. Com a magia no ar, tudo podia acontecer!

O selo “Paulo Barros” ficou claro nos carros alegóricos em que os humanos davam vida ao enredo. O primeiro deles, “Histórias e Mistérios” levou personagens infantis que saíam de dentro das obras literárias numa estante, contadas por bruxas no alto da alegoria. Subvertendo a tradição das escolas de samba, a velha guarda veio na segunda ala, com a experiência de conhecer todas as estórias da Viradouro. O primeiro setor encantou com a representação, em alas, de Zeus, gênios da lâmpada e fadas-madrinhas.


Os carros alegóricos “Holandês Voador” e “Motoqueiro-Fantasma” mostraram-se bastante originais dentro do enredo. O primeiro, sobre um mitológico personagem num navio fantasma em águas caribenhas e sua assustadora tripulação, trouxe um pirata dando uma volta em torno da alegoria, desbravando as águas representadas por cachoeiras. No segundo, a ala das “criaturas da noite” abriu espaço para que o motociclista saísse e entrasse de seu castelo-fantasma.

Encantada, até a chuva parou para dar mais brilho ao desfile da Viradouro. A Ala das Baianas, em azul, branco e dourado, representou as poções mágicas. Já o carro alegórico das bruxas dava impressão de que elas voavam sobre o público na avenida. O encantamento do enredo apareceu mais uma vez na representação das estórias infantis nas alas do segundo setor: príncipes, princesas, cinderelas, soldadinhos de chumbo, Alice, o gato de botas e a Bela e a Fera. Aliás, a alegoria que representava o inusitado “casal” da estória infantil trouxe ambos rodopiando pela Sapucaí, além da teatralização da dança da obra. A maquiagem foi ponto forte no desfile.


A rainha de bateria Raíssa Machado, representou Morgana, a misteriosa sacerdotisa das estórias do Rei Arthur. Magos, medusas, piratas, dráculas, múmias, lobisomens e mortos-vivos apareceram no desfile. A bateria, comandada por Mestre Ciça fantasiado de Mago Merlin, levou o encantamento das paradinhas dos instrumentos ao público. No quinto setor haviam faunos, fadas, gnomos, elfos e ninfas. A alegoria da Fênix, trazendo o sabor da vitória à escola, fechou o desfile da agremiação niteroiense com suas flores que abriam e fechavam representando o renascimento.

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