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Mocidade Independente passeia pela relação do homem com o tempo

Escola lembrou de desfiles vencedores: “Descobrimento do Brasil” e “Ziriguidum 2001”

Por Edison Corrêa em 05/03/2019 às 07:49:19

Bateria da escola e a rainha de bateria. Fotos: André Melo Andrade

A comissão de frente da Mocidade veio representando a máquina do tempo encenando uma viagem de reencontro com o passado e com a história da própria escola, convidando o público a viver uma eterna juventude. Já o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cristine Caldas, apresentou sua versão do “Big Bang”, a centelha divina da concepção do mundo. As baianas simbolizaram o início de tudo, ainda escuro, e o carro abre-alas trouxe Cronos, senhor do tempo que criou as estrelas, símbolo da escola, que teve sua rainha de bateria, Camila Silva, representando "A Bela Tentação".


O segundo setor do desfile mostrou o sol, a lua e as estações: primavera, verão, outono e inverno. O segundo carro alegórico trouxe Urano, deus grego do céu, que simbolicamente traz o sol e a Terra nas mãos. Os calendários estiveram presentes no desfile: egípcio, mesopotâmico, chinês e maia. A terceira alegoria mostrou exatamente as civilizações antigas e a criação destes primeiros marcadores de datas.

Os relógios também não foram esquecidos na passagem da agremiação pela Sapucaí: os renascentistas, o cuco, Santos Dumont – que, diz a lenda, seria o inventor do de pulso -, e as expressões relacionadas ao tema: “o tempo voa”, tempo é dinheiro” e “escravos do tempo”. Alas trouxeram gênios da história, como Charles Chaplin, que em “tempos Modernos” previu o homem sendo engolido pelas engrenagens de máquinas, e Albert Einstein, com sua conceituação de que o tempo é relativo.

O quinto carro alegórico representou o congelamento do tempo: relicário da memória cultural e biológica. O sexto setor lembrou desfiles passados vitoriosos da Mocidade, como o de 1979 (“Descobrimento do Brasil”), 1985 (“Ziriguidum 2001 – um carnaval nas estrelas” e 1991 (“Sobre as águas”). A alegoria final fez alusão à estação de trens da “Mocidade de Padre Miguel”, que transformou cada independente em deus da folia. Para eternizar este desfile, a escola utilizou a velha guarda para apontar os caminhos da apoteose, isto é, o campeonato.

 

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