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A psicóloga e administradora Renata Silbert lança 'Psicopatas Domésticos', da editora Francisco Xavier, no dia 12 de Dezembro, no restaurante Páreo, no Jockey. Ela aborda histórias muito intensas de pessoas que conviviam com verdadeiros psicopatas e que não se davam conta disso. O livro não tem a intenção de ser autoajuda mas sim, de alertar e uma forma de prevenir que tantas pessoas passem por isso.
Os psicopatas despertam interesse desde sempre. Alguns famosos na vida real e na ficção incluem o assassino em série americano Ted Bundy, o maníaco do parque brasileiro Francisco de Assis Pereira, e o personagem de ficção Hannibal Lecter, interpretado por Anthony Hopkins. Mas há muito mais nuances nesse tipo de perfil de pessoas do que se possa imaginar. Embora todos os citados acima sejam assassinos em série, o inverso não ocorre necessariamente: nem todo psicopata é um assassino. Estudos mostram, por exemplo, que existe uma alta taxa de psicopatas entre executivos de grandes empresas, para se ter uma ideia. Na medicina, uma pessoa é considerada psicopata quando apresenta alguns traços comportamentais, como manipulação, insensibilidade, agressividade, ausência de empatia e remorso, falta de emoção e narcisismo. O desejo de matar é a manifestação extrema desse perfil.
As causas desse comportamento, que sempre foram nebulosas, começam a ganhar corpo. Pesquisadores canadenses classificaram a psicopatia não como uma doença mental e sim como uma estratégia de adaptação de vida, promovida pela seleção natural ao longo da evolução humana.
A psicopatia em si não é considerada um transtorno. Tecnicamente, esse perfil pode ser enquadado dentro do transtorno de personalidade antissocial, caracterizado por um padrão de desrespeito ou violação dos direitos dos outros. Essas pessoas costumam mentir, infringir leis, agir impulsivamente e desconsiderar sua própria segurança ou dos outros.