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Homem que clonou carro usado no caso Marielle era da milícia de Ecko

Suspeito foi assassinado após morte de vereadora e seu motorista

Por Mario Hugo Monken em 18/03/2019 às 14:12:00

O homem apontado comoum dosautores da clonagem do carro usado nos crimes contra a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes pertencia à milícia, o que reforça a tese de que os policiais militares presos pelos assassinatos teriam ligação com grupos paramilitares.

Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Todynho, que foi morto dias depois dos assassinatos, fora preso em 2015, suspeito de integrar a milícia Liga da Justiça,liderada por Wellington da Silva Braga, o Ecko.

Na ocasião da sua prisão, Todynho estava com outros cinco milicianos que foram surpreendidos por policiais quando realizavam cobranças contra comerciantes na Estrada de Santa Maria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Nos autos da decisão que aceitou a denúncia contra o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz pelos homicídios, a Justiçajá havia informadoque pessoas ligadas aos dois possuíam envolvimento com milícias.

"Ambosteriam mantido estreitas ligações com os denunciados, em possíveis tratativas escusas, havendo indícios de que um dos alvos da busca e apreensão seria, inclusive, integrante de milícia privada.

"Como argumentou o Ministério Público, os denunciados possuem ligações com suposta organização miliciana composta por policiais militares da ativa".

A polícia investiga se a morte de Todynho pode ter sido cometida por queima de arquivo.

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