Mais de 1.000 pessoas morreram após a passagem do Ciclone Idai por Moçambique nos últimos dias que causou inundações e tornou inacessíveis muitas áreas. Na cidade de Beira, a mais afetada, dezenas de famílias que perderam suas casas. As fortes chuvas também causaram mortes no Zimbabwe
Em frente à prefeitura da Beira, no modesto bairro da Praia Nova, os moradores se abrigaram em uma loja abandonada depois de fugirem de suas casas quando chuvas torrenciais e ventos fortes derrubaram casas e inundaram a maioria dos edifícios.
De acordo com a Cruz Vermelha, o ciclone danificou ou destruiu 90% da Beira, a segunda maior cidade de Moçambique, e um importante centro portuário. Algumas ruiram enquanto outras atingiram a capacidade total. Grande parte do país permanece inacessível devido a inundações.
"Nunca tivemos algo dessa magnitude antes em Moçambique", disse Emma Beaty, coordenadora de um grupo de ONGs conhecidas como Cosaco.
O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse na segunda-feira que "as comunidades estão isoladas e os corpos estão flutuando" na água, enquanto avisava que o número de mortos poderia subir para mais de mil.
Nesta terça-feira (19) é prevista a chegada de três navios indianos com equipes de resgate e ajuda humanitária.