A carioca Patrícia Bahiense, tricolor de carteirinha que há mais de 15 anos atua como escritora, lançou, este mês, o primeiro livro da carreira dedicado ao clube, reunindo histórias que marcaram sua relação com o Flu. Mesmo após a derrota na final do Mundial de Clubes, a autora decidiu abrir o coração e contar uma novidade: o segundo volume da obra já está em produção para 2024.
“Me dedico a vida toda ao Fluminense, mas nos últimos 13 anos a paixão falou mais forte, me aproximando do time de outra forma. O meu grande sonho de conhecer o ex-jogador Fred também me fizeram vivenciar momentos ímpares envolvendo o Flu. Tudo isso transbordou de uma forma tão intensa que não consegui registrar apenas em uma edição do livro. Precisei de mais! Até mesmo o último volume, recém lançado, foi capaz de me trazer novas experiências e conectar a pessoas incríveis, como a menina Luzia, que assim como eu, transbordou de emoção na final da Libertadores”, conta Patrícia.
A vida da professora lhe rendeu nos últimos anos boas memórias com jogadores, equipe técnica e torcedores do time, desde o início de uma relação mais próxima das Laranjeiras, a partir de um trabalho acadêmico. As memórias são registradas em forma de diário, num relato pessoal divertido e emocionante, que atrai o leitor para o universo esportivo que faz parte do contexto familiar, de amizades e no trabalho de Patrícia.
“O primeiro livro me proporcionou o reconhecimento de diversas pessoas, que eu jamais imaginava ver com uma obra minha nas mãos, como por exemplo o craque Germán Cano. É claro que ainda sonho em ter um exemplar com o Fred, além de conhecê-lo pessoalmente. Mas tudo o que essa produção já me proporcionou ficaram como detalhes que eu não poderia guardar apenas no meu baú de memórias. Mais do que isso, a minha saga com o Flu, renderia não só livros, mas filmes e novelas!”, brinca a autora.
Ao longo de sua vida, a professora, que chegou a ser considerada “pé frio” pelos amigos e parentes que também são fanáticos pelo verde e grená, reuniu uma série de histórias e “causos” para realizar o sonho de estar perto dos jogadores, equipe e técnicos do Flu. Apesar de Patrícia não ter conhecido pessoalmente seu ídolo, as aventuras para alcançá-lo foram infinitas, chegando a render uma foto durante um treino. “Eu tenho esse registro guardado até hoje. Tenho certeza que ele me olhou! Hoje, como ele está mais recolhido, não consegui vê-lo, mas tudo que posso eu faço para realizar esse sonho. O Fred, sem dúvidas, foi uma das grandes inspirações para essa obra”, afirma.