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AGU cobra R$ 3,5 milhões de militares por mortes no Rio durante GLO

Músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo foram mortos em 2019 em Guadalupe

Por Portal Eu, Rio! em 16/01/2024 às 20:58:11

Carro em que os dois inocentes mortos estavam foi metralhado por miliares do Exército. Foto: Rede Social

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou, nesta terça-feira (16), na Justiça Federal do Rio de Janeiro, para cobrar R$ 3,5 milhões de oito militares do Exército condenados pela morte do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo.

O crime ocorreu em 2019, no Rio de Janeiro, durante ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) executada pelos militares.

A ação regressiva foi protocolada para cobrar dos militares o valor da indenização paga pelo governo federal aos familiares dos falecidos. Em setembro do ano passado, a AGU que firmou um acordo com os parentes para o repasse dos valores em função dos danos causados pelos militares.

Para reaver os valores pagos, o órgão sustenta na Justiça que os militares agiram de forma imprudente ao efetuarem centenas de disparos da arma de fogo contra pessoas inocentes.

Em 2021, os militares envolvidos no assassinato foram condenados pela Justiça Militar.

Conforme a acusação, os militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford KA branco. O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e uma amiga que também estavam no veículo, não foram atingidos.

O catador de recicláveis Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.

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