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Polícia desestrutura milicia armada de Duque de Caxias que atuava em Rio Bonito

Grupo paramilitar é investigado pela prática de dois homicídios no bairro Rio Seco, em Rio Bonito

Por Portal Eu, Rio! em 20/01/2024 às 14:08:03

"Jajá": miliciano procurado. Foto: Divulgação Polícia Civil

Policiais civis da 119ª DP (Rio Bonito), coordenados pelo Delegado Titular da unidade, Renato José Mascarenhas Perez, com o apoio de equipes Coordenadoria de Recursos Especiais – CORE, do Departamento-Geral de Polícia Especializada – DGPE, do Departamento-Geral de Polícia – DGPI e do Canil do Grupamento de Bombeiro Militar de Magé, com informações passadas pelo Disque Denúncia (2253-1177), deflagraram uma operação denominada “Nella Tana” ("Dentro da Toca", em italiano, em função de o sítio em que se encontravam os alvos ser em zona rural), cujo objetivo era desmantelar uma milícia armada investigada pela prática de dois homicídios no bairro Rio Seco, em Rio Bonito.

Os agentes, que cumpriram ordem de busca e apreensão no local, flagraram armadilhas espalhadas no sítio com fios esticados e rojões apontados para as pessoas que adentraram o local. Ultrapassadas as armadilhas, os agentes flagraram o segurança do sítio com uma granada e uma pistola, além de estar com diversas vestimentas camufladas, típicas das utilizadas pelas milícias.

Em outra casa, o caseiro do local foi flagrado com uma pistola também municiada. Em outros cômodos, ainda foram apreendidos uma carabina calibre .12 com tripé, luneta e lanternas acoplados, uma metralhadora calibre 9mm com silenciador, munições de diversos calibres, além de coletes balísticos e materiais operacionais.

Também foram apreendidas duas réplicas de arma fogo, dois carregadores conhecidos como “lata de goiabada” – que comporta um número maior de munições – e dois dispositivos vulgarmente nominados “kit rajada”, próprio para fazer pistolas dispararem mais tiros por segundo.

Foram empregados cães da CORE e do CBMERJ, visando o encontro de armas, explosivos, drogas e de ossadas. As equipes flagraram uma criação de porcos no local, que podem ter consumido os cadáveres, uma vez que apresentavam peso compatível para abate, porém eram mantidos no local.

O dono do sítio foi identificado como José Jaílson Almeida de Souza, vulgo "Jajá", de 52 anos, um conhecido miliciano que mantém sua base no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Contra ele existe um mandado de prisão pendente, expedido pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, pelo crime de Homicídio Qualificado.

Outras diligências estão sendo realizadas visando a identificação de outros membros da organização paramilitar.

Quem tiver informações sobre a localização de grupos paramilitares, e de Jose Jaílson, favor informar ao Disque Denúncia pelos seguintes canais de atendimento:

Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ



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