Geninho acredita em bom desempenho de Fernandinho contra a Bélgica

rSuspenso pelo segundo cartão amarelo, Casemiro está fora da partida contra a Bélgica. Fernandinho, reserva que entrou em campo nos quatro jogos disputados até agora, assume a posição. Ao todo, o jogador do Manchester City, da Inglaterra, atuou 76 minutos nesta Copa do Mundo e correspondeu bem quando solicitado.

O Portal Eu, Rio! conversou com Geninho, treinador que lançou Fernandinho nos profissionais do Atlético Paranaense - o atleta fez parte do elenco campeão brasileiro em 2001. O técnico do Avaí, que acumula passagem por grandes clubes do futebol brasileiro como Atlético-MG, Corinthians e Vasco, falou o que o torcedor pode esperar do volante como titular diante da Bélgica.

"Acho que vai corresponder à confiança do treinador e à expectativa da torcida. Com certeza vai dar conta do recado", afirmou.

Casemiro e Fernandinho são jogadores de características diferentes. O primeiro é de mais marcação, enquanto o segundo se destaca pelos bons passes. Geninho acredita que com orientação ao novo titular, a Seleção não precisa mudar seu estilo de jogo.

"Ele (Fernandinho) sai mais para o jogo. Porém, se orientado, pode ficar mais na proteção da zaga", disse.

Atualmente, Geninho comanda o Avaí na Série B do Campeonato Brasileiro

(FOTO: Divulgação / Arquivo pessoal)

Confira abaixo a íntegra da entrevista.

Qual foi a sua colaboração para a formação do Fernandinho como jogador?

R: Minha colaboração foi dar a oportunidade para que ele evoluísse na sua carreira, saindo dos juniores e indo trabalhar no profissional.

Na época, o Fernandinho já dava sinais de que seria um jogador diferenciado?

R: Demonstrava boas qualidades. A evolução dependeria muito dele.

Na sua passagem pelo Atlético-PR, o que mais lhe chamou a atenção no Fernandinho?

R: A vontade de conquistar o seu espaço.

No início de carreira, o Fernandinho atuava como um volante de saída de bola e aparecia com frequência para finalizar. Esse era um indício do jogador que ele se tornaria?

R: Foi o que chamou a atenção. É claro que com o tempo, ele evoluiu muito.

Até que ponto a saída precoce para o exterior o ajudou a amadurecer como jogador?

R: Foi muito bom para ele concluir o aprendizado em um futebol de alto nível, ganhar experiência e amadurecer como atleta. Ele trabalhou com grandes treinadores e foi bom aluno.

Acaba sendo inevitável a comparação entre Fernandinho e Kléberson, ex-Flamengo, campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002. Você vê semelhanças entre eles ou são jogadores com características diferentes?

R: São bastante parecidos na parte técnica e nas funções. Porém, o Fernandinho é mais forte. Os dois são muito bons jogadores.