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Não fica sem chocolate?

Especialista alerta para riscos do vício em açúcar na época da Páscoa

Comportamento faz mal à saúde e pode provocar, em casos de abstinência, sintomas variados


Foto: Divulgação

Você conhece alguém que não consiga ficar sem um docinho logo pela manhã? Ou que, no meio da madrugada, procure uma loja aberta para comprar chocolate? E que, antes mesmo da Páscoa ter chegado, já tenha começado a comprar e consumir ovos com diferentes recheios? Esses comportamentos podem ser sinal de vício em açúcar, que, além de fazer mal à saúde, pode provocar, em casos de abstinência, sintomas variados. A coordenadora do Departamento de Nutrição do Centro Universitário Celso Lisboa, Juliana Pandini, explica que um dos mais comuns é a irritabilidade.

“Flutuações de energia pela rápida absorção e queda de açúcar no sangue, e o uso de açúcar para lidar com estresse, ansiedade e emoções negativas também são alguns sinais do vício. Nesses casos, é importante buscar orientação profissional médica ou nutricional para avaliação e possível apoio no controle do consumo”, afirma.

De acordo com a profissional, o consumo excessivo de açúcar está associado a diversos prejuízos de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até declínio cognitivo. “É crucial moderar o consumo de açúcar e adotar uma dieta equilibrada para preservar a saúde a longo prazo”, defende.

Mas como saber o quanto comer? A quantidade ideal de consumo diário de açúcar é influenciada por fatores como idade, estado de saúde, peso e altura, mas a Organização Mundial da Saúde estabelece um parâmetro: o consumo pode variar de 5 a 10% do valor energético total. Ou seja, em uma dieta de 2 mil calorias diárias, por exemplo, o limite é ingerir de 100 a 200 calorias de açúcar. Isso corresponde a 25 a 50 gramas (duas a quatro colheres de sopa rasas).

Há, contudo, maneiras saborosas e saudáveis para montar uma dieta balanceada. Juliana destaca que uma boa opção é substituir o açúcar refinado por alternativas naturais e menos processadas, como mel, açúcar de coco, stévia e xilitol, substância que tem sabor doce e baixo valor calórico.

“É importante lembrar que mesmo alternativas mais saudáveis devem ser consumidas com moderação. A melhor escolha pode depender das suas preferências pessoais e das necessidades dietéticas de cada um, por isso é bom consultar um nutricionista”, faz a ressalva.

Verificar rótulos de alimentos e escolher opções mais saudáveis também é uma boa dica para não ultrapassar os limites diários de açúcar no sangue. Como muitos alimentos industrializados têm excesso do produto, é importante ficar atento.

Para a hora do café, a professora diz que os adoçantes artificiais podem ser uma boa opção, especialmente para as pessoas que buscam redução calórica ou controlar níveis de glicose no sangue. No entanto, alguns pontos como resposta à insulina devem ser considerados.

“A escolha entre adoçantes artificiais e alternativas naturais deve ser baseada nas necessidades individuais, preferências pessoais e orientação nutricional, especialmente para aqueles com condições de saúde específicas”, afirma.

Outro cuidado, quando se trata de chocolate, é escolher aqueles com maior proporção de cacau. Aqueles com 70% do ingrediente são a melhor opção e é possível consumir diariamente 20 gramas dele sem comprometer a saúde.

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