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Mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança no Brasil

Dados refletem às novas políticas das empresas voltadas para a diversidade

Por Portal Eu, Rio! em 02/04/2024 às 07:00:00

Foto: Divulgação

O movimento feminista, que luta pela igualdade e diretos das mulheres, reflete as últimas transformações do papel feminino na sociedade. Apesar das dificuldades, a influência da mulher no mercado de trabalho é cada vez mais expressivo. Segundo uma pesquisa realizada pela Grant Thornton, empresa global de auditoria, consultoria e tributos, as mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança no Brasil. O resultado representa um avanço significativo comparado a 2019, quando a proporção era de 25%. O movimento é um reflexo das mudanças feitas pelas empresas nos últimos anos, que visa integrar colaboradores de acordo com os pilares de ESG e inclusão, sendo a liderança das mulheres um dos pontos que mais avançou nos últimos dez anos.

Além disso, o estudo da consultoria McKinley mostra que a presença de mulheres no mercado de trabalho e em cargos de liderança pode gerar um aumento de até US$ 12 trilhões no Produto Interno Bruto (PIB) global até 2023. No caso do Brasil, o acréscimo seria de cerca de US$ 410 bilhões. O professor do Curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, Jocimar Douglas, destaca que o movimento é de extrema importância para a inclusão de mulheres nos negócios. “É preciso quebrar barreiras para empresas que ainda resistem à presença feminina, pois um primeiro movimento gera grandes transformações em toda a estrutura. Ou seja, com a entrada de uma mulher, a porcentagem de chances de abrir oportunidades para o público feminino aumenta ainda mais”, explica.

Entretanto, mesmo com o aumento da proporção de mulheres na liderança de empresas, as dificuldades ainda são muitas. Entre elas está a desigualdade salarial entre gêneros, em que os homens ganham mais do que as mulheres ocupando o mesmo cargo dentro de uma organização. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eles recebem salários 22% maiores. Para Jocimar, esse é apenas mais um dos dilemas enfrentados. “Não há equidade em relação aos salários entre homens e mulheres. Além disso, muitas empresas optam por desligar uma colaboradora durante o período de licença maternidade ou até suspender o contrato em casos de gravidez. É preciso combater todos esses conceitos para os dados das próximas pesquisas sejam ainda mais relevantes e significativos”, conclui.

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