Já está em vigor a autorização para o reajuste anual dos remédios, definido pelo governo, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), fixando um limite de 4,5%, que podem ser aplicados pelos fabricantes e farmácias de uma só vez ou gradativamente.
Renata Ruback, advogada especialista em direito do consumidor e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Consumidores e Titulares de Dados (IBCTD), adverte que o consumo de medicamentos impacta diretamente no orçamento das famílias, especialmente para os consumidores idosos ou que precisam tomar remédios de uso contínuo.
“A principal dica é comparar preços, pedir descontos e, se for o caso, trocar de farmácia. A concorrência permite que o consumidor consiga melhores condições. É muito comum que, para fidelizar o cliente, uma farmácia cubra a oferta de outra. Outra orientação é que os preços nos sites e aplicativos costumam ser mais baratos, com possibilidade de retirada numa farmácia mais próxima. Os valores podem variar bastante entre as farmácias. São muitas as marcas e laboratórios no mercado. E, caso o consumidor identifique algum reajuste acima do valor permitido, deve denunciar para os órgãos de defesa do consumidor para que sejam adotadas as medidas necessárias para coibir esse tipo de prática”, disse.
Ouça no Podcast do Eu, Rio! o alerta da vice-presidente do IBCTD, Renata Ruback, sobre a importância de os consumidores se manterem atentos a eventuais abusos e dispostos a explorar seu maior trunfo, a concorrência entre as farmácias.