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Peças protagonizadas por mulheres sobre América Latina, Europa e África prorrogam temporadas no Centro do Rio

“Temperos de Frida”, “Só vendo como dói ser mulher de Tolstói” e “Menina Mojubá” estão em cartaz em abril no Teatro Glauce Rocha

Por Portal Eu, Rio! em 10/04/2024 às 10:56:03

"Temperos de Frida". Foto: Divulgação/Renato Mangolin

A Funarte convidou os espetáculos “Temperos de Frida”, “Só vendo como dói ser mulher de Tolstói” e “Menina Mojubá” a prorrogarem suas temporadas no mês de abril no Teatro Glauce Rocha (em frente ao Metrô Carioca), no Centro do Rio, devido ao sucesso das peças. Em comum nas três produções, a força de três mulheres do teatro independente carioca, protagonistas de suas respectivas peças: Rosana Reátegui (“Temperos de Frida”), Rose Abdallah (“Só vendo como dói ser mulher de Tolstói”) e Marcela Treze (“Menina Mojubá”). Através da beleza de suas obras no palco, elas levam o público a uma viagem por três continentes diferentes: América Latina, Europa e África. As atrizes ocupam o palco sem patrocínio e buscam espaços através de seus próprios esforços.

Rosana Reátegui traz o espetáculo "Temperos de Frida", que conta a história, a vida e a obra da artista mexicana Frida Kahlo com expressividade ao lado de uma cantora e um violonista entoando canções latinas ao vivo que hipnotizam o público às quintas e sextas de abril, às 19 h (exceto nos dias 11 e 12). A obra apresenta a cultura latino-americana com graça, passeando por Catrina, a “Dona Morte”, ícone cultural mexicano, propondo um diálogo direto com a plateia.

Já Rose Abdallah, indicada a diversos prêmios com a obra em cartaz, rejuvenesce no papel da mulher do escritor russo no espetáculo "Só Vendo Como Dói Ser Mulher de Tolstói". A atriz mostra o lado pessoal do autor evidenciando suas atitudes e levando a plateia a conhecer os abusos e o machismo do autor no casamento. A peça está em cartaz nos dias 12 e 13 de abril (sextas e sábados), às 19h30.


Foto: Divulgação

Compartilhando o mesmo teatro, Marcela Treze apresenta “Menina Mojubá” aos sábados (19h) e domingos (18h) de abril. Na peça, a menina se transforma em uma pomba-gira após seu trágico falecimento, tornando-se uma figura poderosa no mundo espiritual, capaz de proteger e livrar todos aqueles que tenham caminhos semelhantes aos seus. Durante a encenação são apresentadas entidades e características de vestimenta e trejeitos, aliadas à dança, música e energia feminina.


Foto: Divulgação

“A importância do público para os atores no palco é fundamental. Esses espetáculos trazem cultura, conhecimento e história e, por isso, precisam ser assistidos”, afirma Rosana.

Três mulheres, três artistas sem patrocinadores com obras que trazem conhecimento e que tem chamado o público, pois dependem da bilheteria para continuar suas batalhas nos palcos.



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