A perda da cobertura vegetal na Mata Atlântica, em áreas do Norte e do Noroeste do estado do Rio de Janeiro vem abrindo trechos isolados de floresta que estão colocando em risco a biodiversidade dessas regiões. O fenômeno, que ocorre ao longo de 35 anos, já ocasionou uma redução de 93% da cobertura original no local de maior degradação, tendo como principais causadores as práticas da agricultura e pecuária. Os dados estão num estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), publicado na última segunda-feira (22) na revista científica Ambiente & Sociedade.
A pesquisa traça um parâmetro entre a vegetação original e as transformações ocorridas entre 1985 e 2020. O professor do Laboratório de Ciências Ambientais da UENF, Marcelo Trindade Nascimento, que integra o grupo de estudo, deu detalhes do trabalho em entrevista ao Portal Eu, Rio! Segundo ele, as conclusões serão entregues às autoridades ambientais e poder público alertando para a necessidade de intensificar a fiscalização em locais de maior degradação, visando preservar os trechos remanescentes.
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