Já imaginou aprender Matemática de forma mais legal, fácil e divertida? Desde 2016, os alunos do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, tem o xadrez humano como forte aliado para o aprendizado da disciplina. O projeto ‘Xadrez no Jannuzzi’ foi criado com o objetivo de estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e melhorar o nível de concentração dos estudantes.
A iniciativa foi implementada pelo professor de Matemática Marcos Araújo, que viu na prática a chance de otimizar suas aulas. Segundo ele, desde a sua fundação, o projeto já atendeu cerca de 5.400 alunos do Ensino Médio.
— Esse projeto é uma realização profissional. O lugar que mais gosto de estar é na ‘Arena Xadrez no Jannuzzi’, espaço onde realizamos as nossas partidas de xadrez humano, momento em que os alunos representam as peças caracterizados. Neste local, também realizamos as competições que movimentam nossa escola em todo o ano letivo — orgulhou-se o professor, que há 11 anos leciona no colégio.
Annika Ayumi, de 15 anos, atualmente na 1ª série do Ensino Médio, é apenas uma de vários estudantes que aprovaram o método de ensino.
— Acho muito interessante a gente conhecer mais sobre o xadrez. Este projeto deixa o raciocínio mais rápido, amplia nossa visão e nos ajuda a pensar melhor — contou a aluna que, desde os seus 10 anos, costuma se arriscar no jogo.
Entenda como funciona o projeto
O projeto ‘Xadrez no Jannuzzi’ é um campeonato, dividido em quatro etapas e mais uma grande final: uma a cada bimestre com a participação dos alunos de todas as séries e turnos da unidade escolar , e ao final do ano, os campeões de cada etapa bimestral, se enfrentam na final, onde ocorre o Xadrez Humano. A iniciativa foi desenvolvida a fim de integrar os estudantes, aumentar a autoestima, estimular o raciocínio lógico e, principalmente, alavancar o rendimento escolar.
— O trabalho que realizamos na escola com o xadrez é fundamental, pois os alunos se tornam mais críticos, passam a ter a disciplina e a maturidade intelectual. Além disso, saem daqui mais responsáveis e conscientes. E tudo isso aprendendo Matemática de forma lúdica e diferenciada — destacou a diretora-geral, Simone Assafin, que considera o projeto uma das principais atividades pedagógicas da escola.