Na última quinta-feira (16), o diretor da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas, Renato de Paula, foi conhecer o Parque Rita Lee, inaugurado na Barra da Tijuca com investimento de R$ 36 milhões. Ele esteve acompanhado pela diretora da Associação Carioca de Distrofia Muscular (Acadim), Cristiane Ribeiro, e pelo atleta cadeirante e jogador de tênis de mesa Rafael Araújo da Silva. Os especialistas constaram a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência.
“É lamentável que um investimento tão significativo não tenha contemplado a acessibilidade, algo essencial para a inclusão de todos os cidadãos", afirmou, decepcionado, Renato de Paula.
A ausência de placas ou mapa informativo, acessibilidade à informação, brinquedos adaptados e piso tátil são as principais queixas dos frequentadores. É o que garante Fernando Araújo, skatista que é deficiente visual. Ele também esteve no local e apontou a necessidade de melhorias urgentes para garantir a segurança e o conforto de todos os frequentadores, independentemente de suas condições físicas.
Durante a visita, uma questão fundamental foi destacada: a impossibilidade de utilizar o banheiro adaptado, que estava fechado. Essa situação impede que pessoas com deficiência atendam a uma necessidade básica, como ir ao toalete, evidenciando a falta de preparação adequada do parque para receber todos os cidadãos.