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Cresce o número de alopecias em mulheres

Dermatologista alerta sobre a necessidade de tratamento da conhecida calvície feminina

Por Portal Eu, Rio! em 14/04/2019 às 14:47:22

Dermatologista Neide Kalil destaca os tipos da calvície feminina. Foto: Divulgação

A alopecia em mulheres é mais comum do que se imagina. E seu tratamento ainda está no campo da pesquisa. A queda de cabelos em mulheres, que é um fantasma para muitas, se tornou tema de destaque nos trabalhos desenvolvidos pela dermatologista Neide Kalil Gaspar, que durante muitos anos esteve à  frente da cadeira de dermatologia na Universidade Federal Fluminense, e que se mantém clinicando em amplos espectros no consultório de Icaraí¬, Niterói.

Segundo Neide Kalil, existem muitos tipos de alopecias que podem atingir as mulheres. São elas desde aquelas semelhantes a dos homens ( causadas pela maior atividade de hormônios androgênicos no couro cabeludo), até as alopecias carenciais, que se dão por distúrbios na absorção dos alimentos.

Há um tipo de alopecia feminina que vem aumentando com frequência: é a fibrosante frontal ( resultado de menor atividade local do hormônio DHEA). Se não for tratada, torna-se definitiva. Para se chegar a um diagnóstico, a consulta com a paciente necessita de uma cuidadosa anamnese ( coleta de dados da história da doença ), além do exame com dermatoscópio, por vezes com a biopsia local, que é um procedimento simples.

A alopecia também pode ocorrer tanto quando a glândula tireóide funciona demais como de menos. Se a glândula tireóide funciona com menor expectativa da real necessidade do paciente, o cabelo fica ressecado e sem brilho, crescendo mais lentamente. O contrário acontece com a tireóide trabalhando muito. A alopecia também pode se desenvolver por distúrbios da imunidade.

Algumas mulheres apresentam, no puerpério, queda acentuada de cabelo, que depois volta a normalidade. Quando há estresse, o mal também pode ocorrer, mas geralmente é transitório. É comum, nas pós cirurgias muito longas, haver perda transitória de cabelo. Atualmente, medicamentos também podem provocar o mal. Uma alopecia que pode ser evitada é a ue ocorre em meninas, pelo uso de ‘rabo de cavalo’. A tração exercida pelo peso do cabelo vai aumentando a testa e este não torna a nascer no mesmo local.

Neide Kalil foi professora titular da UFF com destacados trabalhos na pesquisa científica e inúmeras orientações de teses. Participou de vários congressos científicos ao longo da carreira, entre eles, o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatologica, quando apresentou publicações e pesquisas. Retornou, recentemente, do Congresso Nacional de Dermatologia, em Whashington.  Continua com suas linhas de pesquisas regularmente, além de atender na sua clínica de Icaraí¬.

 



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