O consumo de jogos eletrônicos cresceu de forma significativa nos últimos anos, desempenhando um importante papel na economia nacional. Ao mesmo tempo, o consumidor precisa estar ciente do que precisa para resguardar o seu direito.
Especialista em advocacia gamer e digital, Moniche de Sousa fala sobre o direito à informação adequada. “Sabe aquela letra pequena que a gente nunca lê? Então, ela contém informações preciosas sobre os produtos que estamos adquirindo. É essencial saber o que o jogo oferece, se tem compras internas, se precisa de internet, etc", observa.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), é dever da fornecedora garantir a segurança e entregar produtos que estejam em conformidade com o padrão proposto pelo mercado. “Jogo bugado e trava toda hora? Ninguém merece! Os games devem funcionar direitinho, sem prejudicar seu dispositivo e sua experiência. Se o jogo te vender promessas e não cumprir, é hora de acionar os seus direitos. Pode-se pedir reparação, substituição ou reembolso”, analisa a profissional.
Política de reembolso
A especialista também explica sobre o direito de reembolso. “Comprou e não gostou? Ou o jogo nem roda no Setup? Cada empresa desenvolvedora possui políticas sobre devolução do valor em caso de insatisfação do consumidor, porém leia os termos de uso de cada uma delas, pois não são iguais. Fique de olho nisso antes de comprar!", finaliza.