Primeira roda de samba LGBTQIAPN+ do Brasil celebra um ano

É uma iniciativa pioneira que vai além da música e da dança, promovendo inclusão, diversidade e aceitação. Nesse um ano, recebeu em média mil pessoas em suas edições semanais, que acontecem todos os domingos no Rio de Janeiro. Ao criar um espaço seguro e acolhedor para a expressão artística, a Sambay não só quebra barreiras, mas também fortalece os laços da comunidade LGBTQIAPN+, permitindo que pessoas de diferentes identidades de gênero e orientações sexuais se sintam parte integrante de uma tradição cultural tão importante para o Brasil.

No palco, o cantor Rodrigo Drade, com quase duas décadas de carreira, comanda os vocais com sambas e pagodes que fazem todos cantarem juntos. O repertório vai de Almir Guineto à Liniker, com direito à Beth Carvalho, Molejo, Fundo de Quintal e Só Pra Contrariar. A Sambay já tem um público cativo no Rio de Janeiro, que cresce a cada edição, além de ser sempre muito bem recebida também pelo público da capital paulista. A roda "de responsa" conta com Daniel Cahon no baixo, o cavaquinho de Roberta Nistra, Lucas Marques no violão sete cordas, Gabriel no teclado, Pedro Batuq e Márcia Viegas na percussão, e André Manhães na bateria. Os bailarinos Wend Caster, Davi Araújo, Luis Otávio e Anna Callado recebem elogios pelas performances e pelo samba no pé. Nos intervalos, o DJs da comunidade LGBT+ animam a pista.