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Centro Universitário dobra captação de alunos após transformações estratégicas e reestruturações internas

Celso Lisboa passou de 9.300 em 2023 para 23 mil estudantes este ano e pretende alcançar 100 mil até 2027

Por Portal Eu, Rio! em 05/07/2024 às 05:00:00

Foto: Divulgação

Comemorando um aumento recorde de 135% no número de matrículas, o Centro Universitário Celso Lisboa, que passou de 9.800 alunos em 2023 para 23 mil neste ano, planeja continuar sua trajetória de crescimento e alcançar a marca de 100 mil matrículas até 2027. Para alçar este voo, a instituição de ensino aposta em uma série de transformações estratégicas e reestruturações internas iniciadas desde a chegada do CEO Felipe Kotait Borba, no ano passado. Borba, que já teve uma passagem pela instituição entre 2014 e 2018, como diretor comercial e de marketing, retornou em 2023, a convite da sócia majoritária, Karina Lisboa, para comandar o crescimento.

“É um imenso prazer poder contribuir com o crescimento de uma instituição de ensino superior tão consagrada, mas que tem a capacidade de se reinventar a todo momento. Nosso objetivo é levar a melhor educação ao maior número de brasileiros, com um investimento que caiba no bolso de todos”, afirma Borba.

Sob a nova gestão, o marketing, por exemplo, recebeu o triplo de investimento no orçamento, além de uma reformulação com foco total na aquisição de leads. O investimento levou a Celso Lisboa a alcançar o top 1 entre as marcas mais lembradas (share of voice) entre os cariocas nos primeiros meses deste ano, de acordo com o Google.

Além disso, a área comercial ganhou uma nova estrutura, com uma central de vendas com mais de 50 consultores educacionais para reter os leads gerados. Borba explica que o modelo de vendas oferece um serviço customizado, de acordo com as preferências do candidato, possibilitando acesso democrático à educação.

A expansão e a operação dos polos de ensino à distância foram reforçadas, incluindo a criação de uma área dedicada à experiência e operação dos alunos dessa modalidade. Ao todo, a Celso Lisboa já possui mais de 200 unidades espalhadas em todo o país, com quase 50% de sua base no ensino à distância.

"Para continuar trilhando um caminho em evolução, acompanhar os indicadores-chave (KPIs) de desempenho é fundamental", diz Borba. Para isso, a Celso Lisboa implementou um centro de comando próprio. A estrutura, montada na sede da instituição, é capaz de acompanhar e coletar em tempo real os indicadores e fazer o cruzamento de dados, dando suporte para a manutenção da qualidade do serviço e oferecendo uma visão mais abrangente para a tomada de decisão.

Borba também acrescenta que a diversificação do portfólio de cursos e a modernização do sistema operacional e de CRM foram outras medidas tomadas para melhorar a operação. Entre os novos cursos na modalidade de graduação estão Veterinária, Radiologia, Ciências Econômicas e Marketing Digital. O executivo também afirma que o aumento de portfólio está previsto para os próximos meses.

Todo esse conjunto de reestruturação se soma ao interesse dos estudantes na metodologia de aprendizagem própria da Celso Lisboa, chamada Liga. Borba explica que esse é um diferencial da instituição, que a faz estar conectada com as reais demandas do mercado de trabalho. O executivo explica que a Liga combina exposição teórica com abordagens práticas. Segundo ele, a Liga foi projetada para desenvolver competências necessárias para o mercado, preparando os alunos para enfrentar desafios reais e elaborar projetos alinhados às demandas empresariais.

Para exemplificar o resultado da metodologia, Borba destaca resultados de pesquisas internas que comprovam o aumento da empregabilidade dos alunos da Celso: dois em cada três estudantes conquistam espaço no mercado de trabalho em sua área de atuação. Além disso, a Celso Lisboa obteve, em 2023, nota máxima na avaliação do Ministério da Educação.

Todas as ações fizeram com que a Celso despontasse no mercado, mas as transformações são mais profundas e abrangem a recuperação da rentabilidade, reorganização da governança e das lideranças, entre outros fatores, diz o executivo.

“A sinergia entre gestão, inovação e ousadia para fazer diferente será refletida no desempenho financeiro para este ano, com previsão de faturamento que deve superar o de 2023 em mais de 52%”, diz.

Apesar dos avanços, Borba avalia que a instituição enfrenta desafios relevantes. A evasão do ensino à distância e a alta inadimplência, que são ofensores comuns ao mercado do ensino superior, são barreiras a serem superadas, cujos planos de ação já foram criados e estão sendo implementados.

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