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Vôlei feminino garante disputa por medalhas em Paris

Equipe de Zé Roberto chega à semifinais contra os Estados Unidos sem perder um set sequer

Por Portal Eu, Rio! em 06/08/2024 às 15:08:52

A ponteira Gabi foi um dos destaques do Brasil no duelo contra a República Dominicana, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. FOTO: Luiza Moraes/COB

Brasil avança no atletismo, na canoagem e o vôlei feminino segue invicto nas Olimpíadas de Paris.

Nesta terça-feira, as brasileiras do vôlei de quadra derrotaram a equipe da República Dominicana por três sets a zero e se classificaram para a semifinal do torneio. A campanha brasileira vem chamando bastante a atenção nestas Olimpíadas, porque não perdeu nenhum set ainda, o placar é sempre três a zero.

Izaquias Queiroz e Jacky Godmann garantiram vaga na semifinal da canoagem de velocidade, depois de vencer a bateria das quartas de final, com duplas que como a deles não se classificaram de cara, na primeira etapa. Foto: Alexandre Loureiro/Time Brasil COB

Passando para a canoagem de velocidade, outra esperança de medalha do Brasil, Izaquias Queiroz fez a estreia nas duplas com o parceiro Jacky Godmann. Eles venceram a bateria de quartas de final da prova C2 500 metros da canoagem velocidade. A semifinal é na quinta-feira. Em Paris, Isaquias também vai competir na C1 1000 metros, prova em que é o atual medalhista de ouro.

No atletismo, dois finalistas são do Brasil. Luiz Maurício da Silva vai para decisão do lançamento de dardo. Ele se classificou pra final após fazer um lançamento de 85 metros e 91 centímetros. Além da vaga na final, Luiz Maurício quebrou o recorde sulamericano, que já era dele. A final da modalidade vai acontecer na quinta-feira.

Já nos 110 metros com barreiras, Rafael Pereira venceu a bateria da repescagem e vai pra final, que acontece amanhã.

E no salto em distância, Eliane Martins e Lissandra Maysa Campos foram desclassificadas. Nos 400 metros, Tiffani Marinho também não conseguiu se classificar.


A equipe do técnico José Roberto Guimarães encontrou dificuldades, natural de uma fase eliminatória, mas encontrou soluções para se impor diante das adversárias, vencer a partida em sets diretos, e continuar na busca pela medalha olímpica. Na semifinal, o Brasil vai encarar Estados Unidos ou Polônia, equipes que ainda se enfrentam nesta terça.

Contra as dominicanas, as brasileiras enfrentaram velhas conhecidas. As duas equipes já duelaram diversas vezes neste ciclo olímpico e várias jogadoras já tiveram a oportunidade de dividir quadra no mesmo clube, inclusive no Brasil, caso de Carol e as irmãs Martinez, por exemplo.

"A gente sabia da qualidade da República Dominicana, principalmente no ataque e como elas gostam de jogar o jogo. Se elas sentirem que podem fazer a diferença, elas crescem cada vez mais. Acho que a mentalidade, né? Alguns momentos ali a gente deixou elas abrirem um pouquinho, deixou elas escaparem ali, a gente se comunicou muito bem, o Zé cobrou na gente o tempo inteiro, né? Porque a gente sabe que no segundo set contra a Polônia deu uma escapadinha, e hoje acho que mentalmente a gente teve um pouco mais de lucidez nos momentos ali de bate-volta, a gente saiu para as direções certas e tem tranquilidade para fazer o nosso jogo", disse Gabi.

Além disso, quem comanda o banco dominicano é o brasileiro Marcus Kwiek, que já fez parte da comissão técnica brasileira nos anos 2000. Portanto, era quase um desafio de xadrez devido ao conhecimento mútuo entre os dois lados.



A seleção entrou em quadra na formação titular dos últimos jogos com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). As primeiras movimentações demonstraram o nervosismo que o jogo envolvia. As brasileiras, com a responsabilidade do favoritismo por terem terminado a primeira fase com a melhor campanha, entraram um pouco mais tensas e cometendo alguns erros de saque.

A parcial, então, foi equilibrada, ponto a ponto, até que a seleção implementou seu eficiente sistema bloqueio-defesa para finalmente ter vantagem no placar (18 a 13). Mas as dominicanas não se entregaram, reagiram e com contra-ataques eficientes encostaram no marcador (19 a 18). Num ace de Ana Cristina o Brasil voltou a ter um pouco mais de tranquilidade e, com a vantagem de três pontos, fechou o set em 25 a 22.

O set seguinte começou com o mesmo roteiro do anterior: Brasil tentando se soltar de vez no jogo e implementar sua superioridade e a República Dominicana engrossando a disputa a cada bola. As brasileiras tentaram encontrar alternativas para mudar a dinâmica e voltar a se impor. E ela foi construída pelo meio de rede, com dois ataques de Thaísa.

A partir daí, Roberta, com tranquilidade, distribuiu as jogadas e a seleção abriu seis pontos de margem (14 a 8). A distância para as adversárias foi aumentando a cada defesa e contra-ataque bem sucedido e o Brasil dominou a parcial para vencer por 25 a 13.

Na última parcial, o jogo ficou mais parelho até a metade do set, com os dois times trocando pontos e se alternando no placar. Só que o Brasil, jogando mais solto, novamente tomou as rédeas da partida e empilhou pontos em sequência. As dominicanas lutaram, mas não conseguiram frear o ímpeto da seleção, que se impôs em todos os fundamentos. Concentradas, as brasileiras fecharam o set em 25 a 17 e garantiram a vaga na semifinal ao venceram o jogo por 3 sets a 0.

"O que eu posso dizer (sobre as possíveis adversárias) é: são dois times que mais uma vez a gente está engasgado, porque a Polônia a gente perdeu o nosso bronze na Liga das Nações, e os Estados Unidos na última edição a gente perdeu em Tóqui, né, o nosso ouro. Então, acho que energia e vontade de passar por essas duas equipes não faltam. E principalmente o pé no chão, por sabermos que são duas equipes que já enfrentamos e já passamos por grandes dificuldades. São equipes dificílissimas que são também um das grandes favoritas pro ouro olímpico. Então, por isso a nossa tensão de mais uma vez descansarmos, nos prepararmos muito bem, porque a gente sabe que o nosso time, quando joga com curiosidade, joga com confiança, com muita coragem indo pra cima, é um time completamente diferente e é isso que a gente precisa buscar", finalizou Gabi.




Por Portal Eu, Rio!

Fonte: Time Brasil e RadioAgência Nacional

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