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Inverno rigoroso

Baixa temperatura coloca saúde de idosos em risco

Especialistas explicam porque frio pode ser um fator de risco para AVCs, infartos e doenças respiratórias


Foto: Divulgação

O inverno aumenta o risco não só de doenças infecciosas, mas de problemas cardiovasculares como os derrames e infartos. Reforçar a imunidade, e manter os hábitos saudáveis sem se colocar em risco nas baixas temperaturas, ajudam a diminuir as chances de complicações. “Um problema leva a outro, infecções e temperaturas mais baixas impactam diretamente na coagulação sanguínea e aí vem as consequências das mudanças de hábitos”, explica a clínica e geriatra, Márcia Umbelino. De acordo com a médica, além da gripe, as doenças mais comuns no inverno são o resfriado, a asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como o enfisema e a bronquite do fumante. São doenças que fazem parte do sistema respiratório, desencadeadas por gatilhos como mudança de temperatura, inalação de fumaça, poluição no ar e estresse. Como a doença atinge de forma mais agressiva os idosos, é muito importante que a vacinação de pneumonia e gripe estejam em dia.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,5 milhões de pessoas têm a saúde comprometida de alguma forma, anualmente, por conta do vírus da gripe, outros 300 milhões sofrem de asma e 250 milhões de rinite alérgica, números que podem chegar a 400 milhões até 2025. De acordo com a clínica geral, pessoas que sofrem de rinite e asma podem ter o quadro agravado no inverno, o que facilita infecções como sinusite e pneumonia. A médica ressalta a importância das vacinas e também para tratamentos com vitaminas, aminoácidos e minerais para dar um reforço na imunidade.

No inverno a desidratação pode ser mais grave, afinal ocorre uma menor percepção da sensação de sede, as baixas temperaturas alteram o sistema hormonal, e a circulação sanguínea se mantém nos vasos centrais para manter o calor do corpo, isso inibe os sensores de sede e mantém o organismo funcionando para deixar o corpo quente. Esses fatores ajudam no aumento da incidência de problemas cardiovasculares. Estudos mostram que temperaturas abaixo dos 14° C podem aumentar os riscos de acidente vascular cerebral e infarto em 30%. Isso, porque, segundo especialistas, para que o corpo não perca calor e se mantenha na temperatura ideal, os vasos sanguíneos se estreitam, aumentando a circulação sanguínea, esse mecanismo faz com que os coágulos e as placas de gordura dificultem o fluxo sanguíneo para o coração, sobrecarregando ele e aumentando os riscos de infarto e acidente vascular cerebral.

As medidas para se proteger das doenças consistem em melhorar a imunidade, se alimentando bem, praticando exercícios, suplementando vitaminas em falta do organismo e dormindo a quantidade de horas necessária, 8h por noite. Além disso, é muito importante se atentar às doenças pré-existentes, como diabetes e hipertensão, é importante que essas doenças estejam controladas, principalmente no inverno. “Há uma série de medidas a serem tomadas. Precisamos falar mais sobre prevenção. É preciso procurar o médico antes de adoecer. A geriatria, por exemplo, é uma especialidade para jovens adultos. O ideal é procurar o geriatra já a partir dos 40 anos”, defende Márcia.

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