Civil prende investigada por dopar e matar turista americano em Copacabana

Policiais civis da 14ª DP (Leblon), em ação integrada com agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), prenderam, nesta segunda-feira (19/08), Letícia Clara Bento da Silva, de 23 anos. A jovem é apontada pelas investigações como uma das autoras do latrocínio de D’Wayne Antônio Morris, de 43 anos. A prisão ocorreu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O corpo do turista jamaicano com nacionalidade norte-americana foi encontrado por um amigo, no dia 8 de agosto, no interior do imóvel em que estavam hospedados no bairro de Copacabana, na Zona Sul da capital fluminense.

As investigações indicaram que Morris e o colega foram dopados por duas mulheres, que conheceram horas antes na região da Lapa, no Centro. A DHC apontou que as mulheres atuaram de forma intencional, dopando as vítimas por meio da ingestão de bebidas alcoólicas misturadas a substâncias entorpecentes, com a finalidade de roubá-las. A mulher detida nesta segunda já possui anotações criminais pela prática de golpes da mesma natureza. Contra ela, foi cumprido um mandado de prisão temporária.

A Polícia Civil pede ajuda da população para identificar e localizar a outra envolvida. As informações podem ser apresentadas em qualquer delegacia do estado ou por meio do Disque Denúncia. O anonimato é garantido.

Antes da denúncia, o Disque Denúncia (2253-1177) divulgara, na segunda-feira (19/8), um cartaz para auxiliar nas investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a fim de obter informações que levem à localização da foragida da Justiça, Letícia Clara Bento da Silva, de 23 anos. Ela é uma das envolvidas na morte do turista D'wayne Antonio Morris, de 43 anos, jamaicano com nacionalidade norte-americana e foi encontrado morte, no dia 09 de agosto deste ano, dentro de um apartamento na Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

Ela teria aplicado o golpe “Boa noite Cinderela”. Depois de ser drogado, o a vítima teria convulsionado e espumado pela boca. A polícia chegou a ser acionada, mas ele já estava morto. O homem tinha chegado no Brasil no dia anterior. Ainda segundo as investigações da DHC, ela não agiu sozinha, pois ela conheceu a vítima na Lapa junto a uma comparsa, que ainda não foi identificada. Contra ela consta um Mandado de Prisão, expedido pela 40ª Vara Criminal da Capital, pelo crime de Latrocínio (Roubo Seguido de Morte), com pedido de Prisão Temporária.