Com a abertura de 10.598 postos de trabalho em julho, o Rio de Janeiro chegou a marca de 169.478 empregos formais, criados nos últimos 12 meses (agosto de 2023 a julho de 2024), mantendo a segunda colocação no ranking nacional. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28/08), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
– Trabalhamos sem trégua para manter o mercado de trabalho fluminense aquecido e a geração de empregos em alta. O desempenho do Rio de Janeiro ao registrar, no segundo trimestre deste ano, a menor taxa de desemprego desde 2015, e os números do Novo Caged, que mostram, mês a mês, a evolução do estado na criação de milhares de postos de trabalho, para a população, são as nossas maiores motivações para continuar lutando por um futuro melhor, com mais empregos e renda para os fluminenses – declarou o governador Cláudio Castro.
A análise do Novo Caged, realizada pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Trabalho e Renda, identificou que quatro dos cinco setores de atividade econômica avaliados apresentaram saldo positivo em julho. A área que mais empregou foi a de Serviços, com 6.947 novos postos formais. Entre os municípios que mais criaram empregos, o Rio de Janeiro teve o melhor saldo, com 4.804 postos de trabalho, seguido por Macaé (934), Duque de Caxias (768), Seropédica (702) e São João de Meriti, que gerou 521 oportunidades.
As mulheres ocuparam 30,1% das vagas, enquanto os homens ficaram com 69,9% do total de empregos criados. No entanto, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a participação das mulheres nos novos postos aumentou 19,2%: em julho de 2023, as profissionais ocuparam 2.677 vagas, número que subiu para 3.190 em julho de 2024. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre as pessoas de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por quem tinha o Ensino Médio completo.
– Todas as nossas ações estão se refletindo nos números divulgados no Novo Caged. Foi uma grande satisfação ver o crescimento da participação das mulheres nos quase 170 mil empregos criados nos últimos 12 meses, consolidando nossas políticas públicas para o aumento da inserção feminina no mercado de trabalho. Além disso, não deixamos de aumentar cada vez mais o número de empregos criados e oferecidos semanalmente – destacou o secretário de Trabalho e Renda, Felipinho Ravis.